Diário Online Brasil

  Folha de São Paulo  - Bolsonaro sancionou fim de controle em descontos no INSS, agora no centro de escândalo bilionário Em 2022, o então presidente Jair Bolsonaro (PL) sancionou integralmente uma medida aprovada pelo Congresso que eliminou controles mais rígidos sobre descontos em benefícios do INSS. A decisão, tomada sem vetos, permitiu que entidades associativas realizassem descontos diretamente nas aposentadorias e pensões, desde que tivessem acordos com o INSS. Essa flexibilização está agora no centro de um escândalo de fraudes que, segundo investigações da Polícia Federal e da Controladoria-Geral da União, resultou em prejuízos estimados em mais de R\$ 6 bilhões entre 2019 e 2024. A operação "Sem Desconto", deflagrada em abril de 2025, revelou que milhões de beneficiários sofreram descontos não autorizados em seus benefícios, com envolvimento de diversas entidades e suspeitas sobre dirigentes do INSS. Auditorias apontam que, entre janeiro de 2023 e maio de 2024, mais d...

  DCM-  O Ministério da Previdência Social exonerou, nesta quinta-feira (8), Guilherme Serrano do cargo de coordenador-geral de Estudos Estatísticos, Atendimento e Relacionamento Institucional. A decisão foi oficializada por meio de publicação no Diário Oficial da União (DOU), assinada pela chefe de gabinete da pasta, Louise Caroline Santos de Lima e Silva. Serrano tem histórico de atuação no Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), onde foi diretor de Atendimento e, posteriormente, presidente entre abril de 2022 e janeiro de 2023, durante o governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). O nome do ex-presidente do INSS aparece em um inquérito da Polícia Federal (PF) que investiga um esquema bilionário de descontos ilegais aplicados sobre os benefícios de aposentados e pensionistas. A operação, batizada de Sem Desconto, foi deflagrada no último dia 23 de abril, em parceria com a Controladoria-Geral da União (CGU). Edifício do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). Foto:...

Estadão - Uma investigação conduzida pela Polícia Federal (PF) e pela Controladoria-Geral da União (CGU) revelou um esquema de fraudes no Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), no qual descontos indevidos foram aplicados em benefícios de aposentados e pensionistas. O prejuízo estimado ultrapassa R\$ 6 bilhões, afetando milhões de beneficiários entre 2019 e 2024.  De acordo com as apurações, sete dos nove convênios fraudulentos foram assinados durante a gestão do ex-presidente Jair Bolsonaro. Esses acordos permitiram que entidades de classe realizassem descontos diretamente nas aposentadorias e pensões, muitas vezes sem o consentimento dos beneficiários.  O esquema envolvia a inclusão de aposentados e pensionistas em associações ou sindicatos sem autorização, resultando em descontos mensais em seus benefícios. Essas práticas foram facilitadas por falhas na fiscalização e na validação dos convênios por parte do INSS.  A operação "Sem Desconto", deflagrada em abril de 2...

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva determinou que a Advocacia-Geral da União (AGU) tome medidas para que todas as associações e sindicatos envolvidos na fraude bilionária contra aposentados e pensionistas do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) sejam responsabilizados e ressarçam os valores descontados indevidamente. A AGU está preparando ações judiciais para garantir a devolução dos recursos aos beneficiários prejudicados.  A fraude, que teve início em 2019 durante o governo de Jair Bolsonaro, consistia em descontos não autorizados nos benefícios de aposentados e pensionistas, destinados a entidades associativas. Estima-se que cerca de R$ 6,3 bilhões tenham sido desviados nesse esquema, afetando aproximadamente 4,1 milhões de beneficiários.  Diante da gravidade do caso, o governo Lula está empenhado em reparar os danos causados. A AGU, em conjunto com o novo presidente do INSS, está trabalhando na elaboração de um plano de ressarcimento que será apresentado ao Palác...

José Carlos Oliveira, que foi ministro do Trabalho e Previdência durante o governo de Jair Bolsonaro (PL). Foto: Divulgação   DCM-  O ex-ministro do Trabalho e Previdência do governo Jair Bolsonaro (PL), José Carlos Oliveira — que atualmente usa o nome Ahmed Mohamad Oliveira Andrade — foi citado pela Polícia Federal (PF) em uma investigação sobre fraudes em descontos indevidos aplicados a aposentados e pensionistas do INSS. De acordo com relatório da PF, o nome de Oliveira aparece em transações suspeitas ligadas a assessores da Conafer (Confederação Nacional de Agricultores Familiares e Empreendedores Familiares Rurais), uma das entidades acusadas de aplicar descontos indevidos nos benefícios previdenciários. A apuração teve origem em dados enviados pelo Coaf (Conselho de Controle de Atividades Financeiras) e integra a Operação Sem Desconto, que investiga um esquema de uso indevido de convênios com o INSS (os chamados ACTs). A PF destaca movimentações financeiras entre Cícero ...