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Nomeados sob Bolsonaro liberaram entidades ligadas ao "Careca do INSS”

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  Metrópoles -  O ex-ministro da Previdência durante o governo de Jair Bolsonaro (PL), José Carlos Oliveira (à direita na foto em destaque), e seu sócio e ex-diretor do Instituto Nacional de Seguro Social, Edson Akio Yamada (esquerda), foram responsáveis pela liberação de descontos no INSS por uma séria de entidades investigadas por fraude. Todas elas têm alguma ligação com Antonio Carlos Antunes, conhecido como "Careca do INSS" e apontado pelas apurações como um dos principais operadores do esquema de descontos irregulares. Tanto Yamada como Oliveira acumulam passagens pela Diretoria de Benefícios do órgão, área responsável por dar aval aos Acordos de Cooperação Técnica (ACTs) entre as entidades e o órgão, permitindo, assim, os descontos. São justamente esses acordos que tem sido investigados pela Polícia Federal (PF). Oliveira foi designado para o posto em maio de 2021, tendo deixado a diretoria em novembro do mesmo ano. Já Yamada ocupou o posto de Diretor de Benefícios a ...

Armínio Fraga volta a sugerir congelamento do mínimo por 6 anos: “seria ótimo para os mais pobres

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    Money Time - Armínio Fraga quer congelar salário mínimo por 6 anos — e diz que isso seria “espetacular para os pobres”.  O ex-presidente do Banco Central voltou a defender que o salário mínimo seja reajustado apenas pela inflação até 2030, sem ganho real. Em sua visão, isso ajudaria no “ajuste fiscal” e economizaria 1% do PIB, reduzindo os juros e atraindo investimentos. Mas essa proposta, na prática, congela o poder de compra de quem menos ganha e transfere o peso do ajuste para os mais pobres, enquanto setores privilegiados seguem com isenções bilionárias. Fraga até admite que cortar subsídios e rever regimes especiais de tributação seria melhor, mas “difícil politicamente”. Ou seja: querem ir pelo caminho mais fácil, punindo quem menos tem. É inadmissível tratar o salário mínimo — conquista histórica e ferramenta essencial de combate à pobreza — como vilão da economia. Propostas como essa ignoram que o crescimento e a justiça social passam por valorização do trabal...

Procon-SP já havia alertado Bolsonaro em 2019 sobre descontos indevidos no INSS.

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Metrópoles -  O Procon de São Paulo oficiou o governo Jair Bolsonaro (PL) em seu primeiro ano de mandato, em 2019, para investigar uma onda de 16 mil descontos indevidos nas aposentadorias, mesma prática adotada pelas entidades da farra do INSS revelada pelo Metrópoles em uma série de reportagens publicadas a partir de dezembro de 2023 e que viraram alvo da Polícia Federal (PF) neste ano. As entidades suspeitas de envolvimento no esquema de fraude contra aposentados arrecadaram R$ 6,3 bilhões com descontos de mensalidade associativa desde 2019, segundo a Operação Sem Desconto, deflagrada pela PF no dia 23/4 e que culminou nas demissões do presidente do INSS, Alessandro Stefanutto, e do ministro da Previdência, Carlos Lupi. As denúncias captadas pelo órgão de defesa do consumidor se referiam a descontos indevidos que tinham sido captados por unidades municipais e na estadual do órgão desde 2017. As estatísticas, naquela época, já indicavam um grande aumento ano a ano -passaram de 2....