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Relatório indica que o Brasil avançou 10 posições no ranking global de liberdade de imprensa

 


O Brasil melhorou sua posição no ranking mundial da liberdade de imprensa, subindo dez posições para alcançar o 82º lugar entre 180 países, de acordo com o relatório da organização Repórteres Sem Fronteiras (RSF) divulgado nesta sexta-feira (3).



A normalização do relacionamento entre jornalistas e o governo federal foi um dos principais fatores para essa melhora, especialmente após o fim do governo Jair Bolsonaro, conhecido por seu histórico de ataques sistemáticos à mídia e a jornalistas.


Segundo Artur Romeu, diretor do escritório da RSF para a América Latina, a melhora é resultado de um cenário político mais favorável para o exercício do jornalismo. “O Brasil tem confirmado expectativas de um cenário mais positivo em comparação com a gestão anterior”, disse Romeu à Folha. Durante o mandato de Bolsonaro, o Brasil chegou a figurar na “zona vermelha” do ranking em 2021, pela primeira vez em 20 anos, colocando-o ao lado de países como Bolívia, Nicarágua, Rússia e Índia, onde a liberdade de imprensa é considerada “difícil”.


Pressão crescente

No entanto, vale ressaltar que o relatório da RSF destaca uma tendência preocupante: a liberdade de imprensa está sob crescente pressão em nível global, muitas vezes vinda das mesmas autoridades políticas que deveriam garantir esse direito.

A organização aponta que a pressão aumentou em 2024, com governos usando campanhas de desinformação para desacreditar jornalistas e enfraquecer a confiança do público na imprensa. Esse movimento contribui para um ambiente de maior polarização e reduz a capacidade da sociedade de fiscalizar seus governantes.

Repórteres sem fronteiras. (Foto: Reprodução)

Embora o Brasil tenha subido no ranking, a RSF alerta para desafios significativos que ainda afetam a liberdade de imprensa no país. Entre os principais problemas, estão a precarização do trabalho jornalístico, a concentração da propriedade da mídia, a vulnerabilidade dos veículos de comunicação a pressões econômicas e a violência contra profissionais de imprensa.

O Brasil é o segundo país da América Latina com maior número de jornalistas assassinados na última década, ficando atrás apenas do México. Em relação ao impacto político, social, econômico, legal e à segurança no exercício do jornalismo, o país ainda enfrenta muitos obstáculos para melhorar sua posição no ranking global.

Brasil ultrapassa Canadá e assume o 9º lugar no ranking das maiores economias do mundo

 


Confirmando as projeções divulgadas pelo Fundo Monetário Internacional (FMI), o Brasil voltou so grupo das 10 maiores economias do mundo em 2023, em termos nominais, segundo dados divulgados nesta terça-feira (19/12) pela instituição.


Segundo o FMI, o Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil é estimado em US$ 2,13 trilhões em 2023. O pais ultrapassou o Canadá, com PIB nominal de US$ 2,12 trilhões.


De acordo com o levantamento, as très maiores economias. do planeta são Estados Unidos, China e Alemanha, que ultrapassou o Japão.


Veja o top 10 com as maiores economias do mundo, segundo o FMI, em termos nominais


Estados Unidos - US$ 26,95 trilhões


China US$ 17,7 trilhões


Alemanha - US$ 4,43 trilhões


Japão USS 4,23 trilhões


India-US$ 3,73 trilhões


Reino Unido USS 3,33 trilhões


França-US$ 3,05 trilhões


Itália - US$ 2,19 trilhões


Brasil-US$ 2,13 trilhões


Canadá - US$ 2,12 trilhões


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Palácio do Planalto disse que Zelensky recebeu um convite para a posse de Lula, contrariando as declarações do presidente ucraniano


 DCMO Palácio do Planalto refutou, nesta segunda-feira (11), as alegações do presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, de que não foi convidado para a posse do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), ocorrida em janeiro.

A resposta do Planalto veio após Zelensky afirmar, em entrevista no domingo (10), que não recebeu um convite para a posse de Lula. O presidente ucraniano comunicou ao repórter do Fantástico Álvaro Pereira Júnior que, embora tenha comparecido à posse do ultraliberal Javier Milei na Argentina, não esteve presente na de Lula por não ter sido convidado.

“Não fui à posse de Lula porque não fui convidado. Aqui, Milei me ligou e convidou. Se me chamarem para ir ao Brasil, eu vou. Já convidei Lula para ir à Ucrânia”, afirmou Zelensky.


Em resposta a essa declaração, o Palácio do Planalto esclareceu que Zelensky foi, de fato, convidado, mas alegou impossibilidade de comparecer devido à guerra contra a Rússia. Em substituição, a Ucrânia enviou a vice-primeira-ministra, Yulia Svyrydenko, que se encontrou com Lula na véspera da posse.

“Houve convite para o presidente da Ucrânia vir a posse. A Ucrânia enviou a vice-primeira-ministra, Yulia Svyrydenko, que se reuniu com Lula no dia 31 de dezembro de 2022. Ela trouxe os cumprimentos de Zelensky e disse que ele não pôde vir devido à guerra com a Rússia. O encontro foi público”, afirmou o Planalto em comunicado.

Na entrevista em Buenos Aires, Zelensky foi questionado sobre suas expectativas em relação ao Brasil no contexto do conflito com a Rússia. Ele destacou a importância do Brasil, como um país grande e influente, no processo de paz.

“O Brasil é um país muito grande e muito importante e tem influência sobre outros países. Então, ele tem um papel muito, muito importante. É importante envolver o Brasil nas negociações de paz”, enfatizou Zelensky. O presidente ucraniano também abordou a percepção da esquerda tradicional em relação à Rússia, apontando a forte lembrança da União Soviética e a urgência de se libertar da invasão russa.

Como o Brasil pode ampliar e diversificar suas relações comerciais com a Alemanha


 DW Brasil O saldo comercial entre Brasil e Alemanha é desfavorável ao Brasil, que exporta principalmente produtos primários e importa produtos industrializados. A visita do presidente Luiz Inácio Lula da Silva a Berlim tem como objetivo modificar essa dinâmica, com o acordo Mercosul-UE sendo uma estratégia fundamental. A Alemanha, sendo um dos principais parceiros comerciais do Brasil, representa o último destino internacional de Lula neste ano. Durante sua estadia em Berlim até terça-feira, Lula participará de encontros, incluindo um Fórum Empresarial Alemanha-Brasil, ao lado do ministro da Fazenda, Fernando Haddad.

A missão do governo brasileiro visa oficialmente fortalecer a cooperação em trocas comerciais, estabelecer parcerias de pesquisa e colaborar na luta contra as mudanças climáticas. No Fórum Empresarial, Lula e Haddad se encontrarão com o chanceler federal Olaf Scholz, do Partido Social Democrata (SPD), e o vice-chanceler e ministro das Finanças e Proteção Climática, Robert Habeck (Partido Verde).

A ApexBrasil, organizadora do fórum, informa que as autoridades brasileiras e alemãs usarão a oportunidade para discutir a expansão de oportunidades econômicas, especialmente em relação ao acordo de livre-comércio entre o Mercosul e a União Europeia.

Antecipando os compromissos em Berlim, Lula destacou a importância de fortalecer a parceria estratégica com a Alemanha, ressaltando a necessidade de investimentos alemães na América do Sul, em especial no Brasil. Ele enfatizou o momento propício para tais investimentos, considerando as iniciativas brasileiras em energia limpa, transição energética, preservação da Amazônia e biodiversidade.

Lula.

Balança desfavorável para o Brasil

A Alemanha está em quarto no ranking de parceiros comerciais do Brasil por volume de negócios, ficando em primeiro entre os países europeus. As relações econômicas entre os dois países, no entanto, são bastante claras: o Brasil exporta principalmente produtos primários, enquanto as importações do país germânico são majoritariamente de industrializados.

Isso faz com que a balança comercial penda sempre a favor da Alemanha. Em 2022, o saldo ficou negativo em 6,5 bilhões de dólares para o Brasil, com 12,8 bilhões de dólares em importações e 6,3 bilhões de dólares em exportações na relação bilateral. De 2004 a 2022, a relação econômica Brasil-Alemanha teve um crescimento expressivo até o início da década de 2010, quando começou a cair, até voltar a crescer a partir de 2021.

Naquele ano, 0,6% dos fornecimentos de países estrangeiros ao mercado alemão eram brasileiros – número que foi de 0,7% em 2003 e chegou a 1% em 2013. Já a Alemanha tinha 5,2% da participação do mercado de fornecedores no Brasil, depois de alcançar 8,4% da fatia do comércio brasileiro em 2003 e cair para 6,2% em 2013. Os dados são do Trade Map do International Trade Centre (ITC).

"Nos últimos anos, Brasil e Alemanha perderam relevância mútua como fornecedores, esta última, em especial, devido à forte competitividade chinesa", explica Igor Celeste, gerente de Inteligência de Mercado da ApexBrasil.

Ele lembra que mais da metade do que o Brasil vende para a Alemanha se concentra em commodities como café, farelo de soja e minério de cobre, o que aponta para a necessidade de exportações de maior valor agregado do país para a Alemanha – o que pode ser beneficiado pelo comércio entre indústrias, por exemplo.

"A Alemanha é o décimo maior investidor no Brasil e, entre as mil maiores empresas operando no Brasil hoje, 17 são alemãs. Nesse sentido, as oportunidades são enormes em setores de energias renováveis, saúde, mobilidade e infraestrutura. Todos esses setores podem usar o Brasil não apenas por meio de seu grande mercado interno, mas como plataforma de exportação para a Europa e para outras regiões", complementa.

Parcerias estratégicas

Outra entidade que estará presente nas conversas entre os dois países durante a viagem de Lula a Berlim é a Câmara Brasil-Alemanha de São Paulo (AHK), que representa o empresariado alemão no Brasil desde 1916.

Como explica Barbara Konner, vice-presidente da AHK São Paulo, o Brasil, como único parceiro estratégico da Alemanha na América Latina, pode ampliar sua presença no mercado germânico. Para isso, ela elenca como pontos principais a ratificação de um acordo de Bitributação entre Brasil-Alemanha, a conclusão do pacto econômico Mercosul-União Europeia, além de ações em pesquisa e inovação, principalmente no campo da sustentabilidade e da transição energética.

"[O Brasil] é o país predestinado a ser o grande fornecedor na área de energias limpas e renováveis para a Alemanha – e para o mundo", ressalta Konner, acrescentando que Alemanha e Brasil podem acelerar o processo de transição verde por meio de transferência de tecnologia e cooperação. Para isso, é preciso uma estratégia bilateral com foco na transição e na definição de padrões, como regulamentação para o mercado internacional de carbono. 

Um dos setores principais para essa transição energética, que se tornou ainda mais urgente com a invasão da Ucrânia pela Rússia, é o de hidrogênio verde (H2V), ressalta Igor Celeste, da ApexBrasil.

"União Europeia e Alemanha pretendem usar o combustível para alcançar neutralidade de carbono até 2050, mas não têm condições de produzi-lo na quantidade necessária. Nesse caso, o Brasil tem muito a contribuir, pois vem se preparando para se tornar um hub global dessa energia limpa", complementa.

Um estudo da empresa de consultoria empresarial americana McKinsey afirma que a demanda por H2V no Brasil pode atrair investimentos de 200 bilhões de dólares até 2040.

Acordo Mercosul-União Europeia

Extraoficialmente, o encontro dos líderes de ambos países deverá ter como ponto central o acordo comercial entre Mercosul e União Europeia, que ficou emperrado nos últimos anos, mas tem nos governos de Berlim e Brasília dois dos principais interessados pela assinatura do tratado.

O próprio roteiro do presidente Lula aponta para essa direção. O presidente da República desembarca em solo alemão logo depois de uma incursão pelo Oriente Médio que terminou com a participação do Brasil na 28ª Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas (COP28), em Dubai. Já no próximo dia 7 de dezembro, Lula estará no Rio de Janeiro para participar da Cúpula do Mercosul, no último evento do Brasil na presidência rotativa do bloco sul-americano.

Segundo um estudo da ApexBrasil, as oportunidades de exportação para o Brasil com a redução das tarifas entre os dois blocos econômicos ultrapassariam os 3 bilhões de dólares de forma imediata. O levantamento coloca 242 produtos brasileiros capazes de competir de igual para igual no bloco europeu com as mudanças previstas no acordo.

"A Alemanha concentra 41% dessas oportunidades", aponta Igor Celeste. Setores que vão de alimentos e bebidas até autopeças se beneficiariam diretamente.

Do lado europeu, a AHK São Paulo estima que as empresas europeias poderão economizar até 4 bilhões de euros por ano em impostos e taxas, caso o acordo entre em vigor.

"Isso nos leva ao aspecto sustentável dessa cooperação: estamos falando de cumprir o Acordo de Paris e atuar ainda mais na frente de sustentabilidade", ressalta a vice-presidente da AHK São Paulo, Barbara Konner.

Negociações políticas

No entanto, um dispositivo proposto pelos europeus foi duramente rechaçado por Lula e pelos outros líderes sul-americanos ainda no primeiro semestre deste ano. O instrumento prevê sanções no caso de descumprimento de exigências ambientais, vetando exportações de produtos do Mercosul, como café e soja, produzidos em áreas desmatadas.

Diferentemente da Alemanha, a França é um dos países que veem o acordo comercial dos dois blocos econômicos com críticas, temendo que seus produtores não consigam competir com os sul-americanos.

"Essa viagem é a última chance de fazer o acordo Mercosul-UE avançar", diz o professor do Instituto de Relações Internacionais da Universidade de Brasília (UnB).

Ele lembra que, como argumento para a proteção do meio ambiente, o governo brasileiro leva os números que indicam a queda de 22,3% do desmatamento entre 1º de agosto de 2022 e 31 de julho de 2023 em comparação com o mesmo período do ano anterior, de acordo com dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe).

"A Alemanha tem todo o interesse nisso, já que é o país mais industrializado na Europa. O que o Lula está fazendo na viagem é passar a bola para a União Europeia, esperando que a Alemanha coloque o peso nesse sentido. Porque, se não for agora, o acordo vai morrer", acrescenta, lembrando que, neste mês, a presidência do Mercosul passará para o Paraguai.

Para Lia Valls Pereira, pesquisadora associada do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (FGV/Ibre) e senior fellow do Centro Brasileiro de Relações Internacionais (Cebri), a ratificação do acordo também teria um efeito político que interessa aos dois países: o multilateralismo.

"É a ideia de que o acordo Mercosul-União Europeia não é só da Alemanha, mas da Europa, e que seria um reforço ao sistema multipolar e ao multilateralismo que os dois defendem", conclui.

Brasil e Cuba vão cooperar na pesquisa de vacinas, medicamentos para Alzheimer, diabetes e gastrite


Agência Brasil- Em visita a Cuba, ministros que acompanharam o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, assinaram acordos de cooperação, também chancelados pelo presidente, que devem, segundo o governo, “ampliar a troca de tecnologias entre os dois países”. Os memorandos de cooperação incluem as áreas de saúde, ciência e tecnologia e desenvolvimento agrário.



Na área de saúde, foi assinado um protocolo de cooperação que prevê a troca de tecnologias e conhecimento em temas como doenças crônicas, vacinas, biotecnologia e biodiversidade, doenças transmissíveis e negligenciadas. O protocolo também prevê o desenvolvimento de produtos inovadores. “A importância desse acordo é que o Brasil se beneficia de um conhecimento de ponta que Cuba desenvolveu, investimentos de anos nessa área. Nesse desenvolvimento conjunto, o Brasil entra com sua expertise em pesquisa clínica e a sua capacidade de produzir em escala, em laboratórios públicos e laboratórios privados”, explicou a ministra da Saúde, Nísia Trindade.


Assinaturas de Atos: Presidente Luiz Inácio Lula da Silva, presidente da Cuba, Miguel Díaz-Canel, e o ministro Paulo Teixeira (Desenvolvimento Agrário). Foto: Ricardo Stuckert/PR

O documento inclui ainda uma associação entre a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e a Biocubafarma. Essa associação vai possibilitar transferência de tecnologia para a produção nacional do NeuroEpo, um medicamento inovador usado para retardar os efeitos do Alzheimer, e da Eritropoietina, utilizado no tratamento de anemia por insuficiência renal, leucemia e outras doenças.

O acordo também possibilita o desenvolvimento de uma política de auxílio mútuo sobre regulamentação sanitária para aprovação e comercialização de medicamentos, dispositivos médicos, vacinas e outras tecnologias.

Já na área de Ciência e Tecnologia, a principal medida assinada trata da reativação do Comitê Gestor Brasil-Cuba de Ciência, Tecnologia e Inovação. A intenção é que o comitê volte a se reunir no prazo de 60 dias para discutir cooperação científica e tecnológica entre os dois países, com prioridade em biotecnologia, bioeconomia, biorrefinarias, biofabricação, energias renováveis, ciências agrárias, soberania, segurança alimentar, clima, sustentabilidade, redes de ensino e pesquisa.



“Nós queremos retomar, não só na área do complexo industrial de saúde, mas em outras áreas mais abrangentes, como a bioeconomia. Queremos fazer uma nova reunião do comitê em 60 dias. É uma relação em que a gente aprende e aquilo que a gente tem mais expertise a gente oferece, a gente procura uma lógica de cooperação e parceria saudável, que faz com que a gente encontre soluções pro Brasil e pra Cuba”, afirmou a ministra de Ciência, Tecnologia e Inovação, Luciana Santos.


Na área de desenvolvimento agrário, o ministro Paulo Teixeira, do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar, assinou um convênio com o governo cubano para o estabelecimento de um programa de cooperação na área agrícola, que contempla as áreas de agricultura, pecuária, agroindústria, governança da terra, soberania e segurança alimentar e nutricional.



O foco é a troca de tecnologia e cooperação técnica em sementes e mudas, bioinsumos e fertilizantes, agricultura de conservação, agricultura urbana e periurbana, produtos alimentares prioritários para consumo humano e animal, reprodução de espécies agroalimentares prioritárias, uso eficiente da água, cadastro e gestão da terra e abastecimento agroalimentar.



Presidente Luiz Inácio Lula da Silva durante encontro com Miguel Díaz-Canel, presidente de Cuba. Foto: Ricardo Stuckert/PR

Nesse sábado (16), após a Cúpula de Chefes de Estado e Governo do G77 + China, Lula teve uma reunião bilateral com o presidente de Cuba, Miguel Díaz-Canel. Esse foi o terceiro encontro entre os dois presidentes este ano. Também foi a primeira viagem oficial de um mandatário brasileiro ao país caribenho em nove anos. A última foi em 2014, quando a então presidente Dilma Rousseff esteve em Havana, capital cubana.

Assembleia Geral da ONU

De Havana, o presidente seguiu para Nova York, nos Estados Unidos, onde fará o primeiro discurso do debate geral de chefes de Estado da 78ª Assembleia Geral da ONU, na próxima terça-feira (19). Será a oitava vez que o presidente Lula abrirá o debate geral dos chefes de Estado. Nos oito anos em que governou o Brasil, em seus dois primeiros mandatos, ele deixou de comparecer apenas em 2010.





O otimismo econômico no Brasil atinge o ponto mais alto em 11 anos e está na vanguarda do progresso na América Latina

 


O Brasil está passando por um período de otimismo económico, alcançando seu melhor desempenho em mais de uma década, de acordo com dados recentes da Fundação Getúlio Vargas (FGV). Este cenário positivo não se limita ao Brasil; ele está impulsionando a confiança econômica em toda a América Latina, com o México também mostrando sinais de melhora.


O aumento na confiança econômica é notável tanto na avaliação da situação atual quanto nas expectativas para o futuro. Este salto na confiança foi tão significativo que alterou a classificação do ambiente econômico do Brasil de "desfavorável" para "favorável". Este é o maior aumento registrado desde o final de 2012.


A queda na inflação, a aprovação de reformas fiscal e tributárias e a recente redução da taxa de juros pelo Banco Central são alguns dos fatores que contribuem para esse otimismo. Além disso, a melhora nos indicadores brasileiros tem um impacto significativo na América Latina como um todo, já que o Brasil e o México são as maiores economias da região.


O Indicador de Clima Econômico (ICE) da América Latina subiu de 65,8 pontos no segundo trimestre para 99,6 pontos no terceiro trimestre deste ano. O Brasil teve um papel crucial nessa melhora, com seu ICE passando de 58,8 pontos para 121,4 pontos, uma variação de 62,6 pontos. Este é o maior valor desde o quarto trimestre de 2012.


O Indicador da Situação Atual (ISA) e o Indicador das Expectativas (IE) também mostraram melhorias significativas. O ISA subiu 71,4 pontos, passando para a zona neutra, enquanto o IE saiu da zona desfavorável e registrou 144,4 pontos no terceiro trimestre. Esses indicadores são fundamentais para entender a confiança dos empresários e investidores na economia.