Mostrando postagens com marcador Faixa de Gaza. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Faixa de Gaza. Mostrar todas as postagens

OMS denuncia crimes de guerra de Israel: Crianças representam quase metade das 17 mil vítimas da guerra em Gaza


Segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), crianças representam quase metade das 17 mil vítimas da guerra em Gaza, que começou em outubro de 2023. O órgão classificou os ataques de Israel como crimes de guerra.


De acordo com a OMS, 7.700 crianças foram mortas ou feridas nos ataques de Israel. Os números são ainda mais elevados se considerarmos as crianças que morreram indiretamente, por exemplo, por falta de acesso a alimentos, água ou cuidados médicos.



A OMS denunciou o uso indiscriminado de força por parte de Israel, que lançou ataques indiscriminados contra áreas civis, incluindo escolas, hospitais e mesquitas.


"O que vimos em Gaza foi uma ofensiva militar desproporcional e indiscriminada", disse o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus. "Este é um crime de guerra."


O governo de Israel nega as acusações de crimes de guerra. O primeiro-ministro, Naftali Bennett, disse que Israel agiu em legítima defesa contra o Hamas, que disparou foguetes contra Israel.


No entanto, a comunidade internacional condenou os ataques de Israel. A ONU exigiu que Israel seja responsabilizado pelos crimes cometidos em Gaza.


"É hora de justiça para as vítimas", disse o secretário-geral da ONU, António Guterres. "Os responsáveis por esses crimes devem ser levados à justiça."

Israel causou a morte de 700 palestinos nas últimas 24 horas; ao longo de dois meses, o número de vítimas fatais chegou a 15 mil


 Brasil de Fato  Desde a última sexta-feira (1º), Israel aumentou a intensidade dos ataques na Faixa de Gaza. O diretor-geral do Gabinete de Comunicação Social do Governo em Gaza, Salama Marouf, relatou que cerca de 700 palestinos perderam a vida nas últimas 24 horas, conforme divulgado pelo jornal Al Jazeera. Durante esse período, observou-se uma série de ataques aéreos intensos em Khan Younis, ao sul de Gaza, sendo descrito pelos residentes locais como o bombardeio mais severo registrado durante o conflito.


Houve relatos de que o campo de refugiados de Jabalia, o maior da Faixa de Gaza, foi destruído. Segundo a Organização das Nações Unidas (ONU), esse campo ao norte da região abriga aproximadamente 116 mil refugiados registrados. Após o recente fim do cessar-fogo, o porta-voz das Forças de Defesa de Israel, major Rafael Rosenshein, divulgou um mapa nas redes sociais indicando os locais que os palestinos devem evacuar na Faixa de Gaza. A orientação é para que os moradores de Khan Younis se desloquem mais ao sul, para abrigos em Rafah, na fronteira com o Egito.


Desde o início do conflito em 7 de outubro até o último cessar-fogo em 24 de novembro, aproximadamente 15,2 mil palestinos perderam a vida, incluindo 6.150 crianças e 4 mil mulheres, devido aos ataques israelenses, conforme comunicado do governo da Faixa de Gaza transmitido pelo Telegram.


O cessar-fogo foi quebrado em 28 de novembro, após acusações mútuas de violações do acordo entre Israel e o Hamas. Em uma entrevista à Al Jazeera, o vice-chefe do gabinete político do Hamas, Saleh al-Arouri, pediu por um cessar-fogo "abrangente e definitivo".


Quanto aos prisioneiros, o Hamas afirma que não libertará os prisioneiros sionistas até que todos os seus próprios prisioneiros sejam libertados, e um cessar-fogo seja estabelecido. Arouri declarou: "Os nossos prisioneiros sionistas não serão libertados até que todos os nossos prisioneiros sejam libertados, e um cessar-fogo seja estabelecido. A resistência está preparada para todos os cenários militares israelitas, seja guerra terrestre, aérea ou outra."