Sete dos Nove convênios fraudulentos no INSS foram firmados furante o Governo Bolsonaro


Estadão
- Uma investigação conduzida pela Polícia Federal (PF) e pela Controladoria-Geral da União (CGU) revelou um esquema de fraudes no Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), no qual descontos indevidos foram aplicados em benefícios de aposentados e pensionistas. O prejuízo estimado ultrapassa R\$ 6 bilhões, afetando milhões de beneficiários entre 2019 e 2024. 


De acordo com as apurações, sete dos nove convênios fraudulentos foram assinados durante a gestão do ex-presidente Jair Bolsonaro. Esses acordos permitiram que entidades de classe realizassem descontos diretamente nas aposentadorias e pensões, muitas vezes sem o consentimento dos beneficiários. 


O esquema envolvia a inclusão de aposentados e pensionistas em associações ou sindicatos sem autorização, resultando em descontos mensais em seus benefícios. Essas práticas foram facilitadas por falhas na fiscalização e na validação dos convênios por parte do INSS. 


A operação "Sem Desconto", deflagrada em abril de 2025, levou ao afastamento do então presidente do INSS, Alessandro Stefanutto, e à prisão de envolvidos no esquema.


O governo atual afirma que as irregularidades começaram nas gestões anteriores e que, sob a administração do presidente Lula, medidas foram tomadas para identificar e encerrar o esquema. Entre as ações estão a suspensão dos convênios suspeitos, a promessa de reembolso aos prejudicados e a responsabilização das entidades envolvidas.


Este caso destaca a importância de uma fiscalização rigorosa e transparente na gestão de recursos públicos, especialmente aqueles destinados à população mais vulnerável. A continuidade das investigações e a implementação de medidas preventivas são essenciais para restaurar a confiança no sistema previdenciário brasileiro.



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