Diário Online Brasil

Em um desdobramento surpreendente e grave das investigações sobre a tentativa de golpe de Estado no Brasil, o brigadeiro Baptista Júnior, ex-comandante da Força Aérea Brasileira (FAB), resolveu romper o silêncio e revelou que participou de uma reunião com o ex-presidente Jair Bolsonaro na qual se discutiu a possibilidade de uma ruptura institucional. Segundo o brigadeiro, a reunião contou com a presença de altos oficiais das Forças Armadas e foi marcada por tensão e divergências. Durante o encontro, Bolsonaro teria apresentado um plano para intervir nos poderes da República após a derrota nas eleições de 2022. A proposta teria encontrado resistência, especialmente por parte do comandante do Exército à época, general Freire Gomes, que, segundo Baptista Júnior, chegou a ameaçar prender Bolsonaro caso ele insistisse em colocar o plano golpista em prática. O depoimento do ex-comandante da FAB confirma a existência de articulações antidemocráticas nos bastidores do Palácio do Planalto e cor...

Sputnik -  A Suprema Corte iniciou nesta segunda (19) uma nova fase da investigação sobre a tentativa de golpe comandada por Jair Bolsonaro após sua derrota eleitoral. O destaque do dia foi o depoimento do general Marco Antônio Freire Gomes, ex-comandante do Exército, que afirmou ter rejeitado o plano golpista e ameaçado prender Bolsonaro caso ele insistisse em romper com a ordem democrática. Segundo o general, Bolsonaro tentou usar mecanismos constitucionais como Garantia da Lei e da Ordem (GLO), Estado de Defesa e Estado de Sítio para sustentar sua aventura golpista. Freire Gomes relatou à Polícia Federal que não apenas se recusou a participar da trama, como alertou o então presidente sobre as consequências legais. Além dele, outros nomes centrais também foram ouvidos nesta segunda-feira, como o ex-diretor da PRF Adiel Alcântara, o ex-servidor do Ministério da Justiça Clebson Vieira e Éder Magalhães Balbino, ligado à empresa contratada pelo PL para "fiscalizar" as eleições....

    DCM -  O Exército Brasileiro está no centro de uma polêmica após dados revelarem que mais de R$ 20 milhões são desembolsados anualmente em pensões para familiares de militares expulsos da Força por condenações judiciais. Conhecidos como “mortos fictícios”, esses ex-militares perderam seus postos e patentes devido a crimes ou infrações graves, resultando em pensões pagas a 310 familiares. Essa é a primeira vez que esses dados são divulgados publicamente, obtidos pela organização Fiquem Sabendo por meio da Lei de Acesso à Informação. A figura jurídica do “morto fictício” foi criada em 1960 para garantir que militares expulsos não percam o direito à pensão militar, já que parte de seus salários era destinada a esse benefício durante o período de serviço. Exercito brasileiro. Foto: Divulgação Entre os casos destacados, nove coronéis estão listados como “mortos fictícios”. Um deles, Ricardo Couto Luiz, foi condenado em 2015 por tráfico de drogas, enquanto outro, Paulo Robe...

    DCM  - Um sargento reformado do Exército teve a conta do Facebook hackeada e uma foto de mulher seminua foi publicada para seus mais de 90 mil seguidores. O caso aconteceu na tarde da última quinta (17) e a imagem pornográfica foi divulgada em seus stories da rede social. A informação é da coluna Na Mira no Metrópoles. O militar costuma postar mensagens religiosas e publicações sobre assuntos políticos. Ele alega que recebeu uma proposta de emprego por e-mail em julho deste ano, oferecendo uma parceria para anúncios de marcas multinacionais em seu perfil. Ele receberia, com a proposta, R$ 3 mil por semana e ninguém precisaria acessar sua rede social diretamente. O sargento aceitou e descobriu que se tratava de um golpe, sendo excluído da função de administrador principal da página e perdendo sua conta no Facebook “Minha página foi invadida, estou sem acesso total. Continuo aguardando a resposta do Facebook”, afirmou o militar. Ele registrou um boletim de ocorrência e ...