Diário Online Brasil

  DCM-  Andreas Münzhuber, 37, membro do grupo neonazista “Der III Weg”, morreu ao cair de uma altura de 60 metros enquanto escalava a montanha Untersberg, na Baviera, Alemanha, no dia 29 de setembro. Ele estava em uma excursão com cerca de 30 pessoas quando escorregou em uma raiz exposta, segundo a polícia local. A Untersberg é conhecida por ser um dos locais favoritos de Adolf Hitler. Münzhuber era uma figura influente dentro do “Der III Weg”, organização neonazista formada por ex-membros do Partido Nacional Democrático da Alemanha (NPD). O grupo, fundado em 2013, promove ideais extremistas e conta com aproximadamente 600 membros em todo o país. Relatórios governamentais já apontavam Münzhuber como uma liderança importante no movimento. Após sua morte, a comunidade neonazista criou uma vaquinha online para arrecadar fundos para o funeral, totalizando mais de R$ 74 mil até o momento. Ele deixa uma esposa e uma filha de quatro meses. A operação de resgate envolveu dois helicóp...

Björn Höcke é um político de extrema-direita na Alemanha   DCM-  No próximo domingo (1º), o partido “Alternativa para a Alemanha” (AfD), de extrema-direita, pode alcançar o poder nos estados Saxônia e Turíngia, estados que elegem seus Parlamentos. Esta é uma oportunidade inédita para a AfD, que lidera as pesquisas eleitorais, conquistar a primazia nas urnas, quase 80 anos após o fim do regime nazista. A AfD, conhecida por seu caráter radical e monitorada pelo serviço de inteligência interno da Alemanha, tem seus diretórios na Saxônia e na Turíngia classificados como extremistas. O partido é acusado de disseminar discursos racistas e xenofóbicos, alegando que imigrantes substituem europeus brancos e que muçulmanos não pertencem à sociedade alemã. De acordo com os serviços de inteligência, a AfD mantém vínculos com grupos neonazistas, principalmente por meio da Juventude Alternativa (JA). Recentemente, a cúpula da AfD foi associada a planos para deportar milhões de pessoas da A...

  DW - Centenas de pessoas se manifestaram nas ruas de Hamburgo contra o presidente argentino. Na cidade, Milei recebeu uma medalha de um grupo neoliberal controverso, associado a políticos de ultradireita. Neste sábado (22/06), centenas de manifestantes protestaram em Hamburgo contra Javier Milei, que estava na cidade para receber uma homenagem de uma fundação neoliberal ligada à ultradireita. A manifestação foi organizada por grupos da diáspora argentina e latino-americana, ONGs alemãs e organizações de esquerda. No domingo, Milei deve se encontrar brevemente com o chanceler federal Olaf Scholz, numa visita cuja programação foi reduzida nos últimos dias. Homenagem de grupo ligado à ultradireita Com faixas exibindo mensagens como "Miséria neoliberal", alguns ativistas se reuniram em frente ao hotel onde Milei recebeu a medalha da Sociedade Hayek, um think tank criado em 1998 para promover ideias liberais do economista austríaco Friedrich Hayek (1899-1992). Nos últimos anos, ...

  Metro1 -  Um ataque em um evento de extrema direita na cidade de Mannheim, no sudoeste da Alemanha, nesta sexta-feira (31), deixou seis pessoas feridas. Um dos feridos foi um ativista de extrema direita conhecido por fazer críticas ao islamismo. Imagens postadas nas redes sociais mostram um homem esfaqueando pessoas no evento na praça central da cidade. O ataque antecede as eleições europeias e ocorre em meio a uma campanha eleitoral marcada por uma série de agressões a políticos de diferentes tendências na Alemanha. De acordo com a imprensa alemã, um dos alvos do agressor era o ativista de extrema direita e blogueiro Michael Stürzenberger. Ele iria discursar no evento organizado pelo grupo Pax Europa, que realiza uma campanha contra o islamismo no país. A ministra alemã do Interior, Nancy Faeser, levantou a hipótese do ato se tratar de um ataque islamista e prometeu investigar o ocorrido. “Se as investigações revelarem motivação islamista, isso será mais uma confirmação do ...

  Apesar de apoiar Israel, o governo alemão, ao contrário dos EUA, é signatário do Tribunal Penal Internacional e afirma que respeitará qualquer decisão da Corte. Em um gesto que surpreendeu muitos, o governo da Alemanha afirmou que prenderia Benjamin Netanyahu caso o Tribunal Penal Internacional (TPI) emitisse uma ordem de prisão contra o primeiro-ministro de Israel enquanto ele estivesse no país europeu. A declaração foi feita por Steffen Hebestreit, porta-voz do chanceler alemão Olaf Scholz, em resposta a uma pergunta de um jornalista durante uma coletiva de imprensa nesta quarta-feira (22). O representante do governo foi questionado sobre os apelos do governo de Israel para que os países do "mundo civilizado" rejeitem uma possível emissão de mandado de prisão pelo TPI contra Netanyahu. Esse mandado seria decorrente de uma ação protocolada por Karim Khan, procurador da Corte, que ainda está em análise. Segundo Hebestreit, "é claro" que a Alemanha cumprirá a lei i...