Esquema bilionário de propina em SP tinha cúpula da Fast Shop no comando

Mario Otavio Gomes, diretor estatutário da Fasht Shop • Reprodução/Linkedin

 DCM
O Ministério Público de São Paulo identificou que a alta cúpula da Fast Shop participou de um esquema bilionário de propina ligado à Secretaria da Fazenda. O diretor estatutário Mário Otávio Gomes trocou mais de 200 mensagens com o auditor fiscal Artur Gomes da Silva Neto entre 2022 e 2024. Segundo os investigadores, Mário era o responsável por negociar com a Smart Tax, escritório acusado de intermediar os pagamentos ilícitos.


As apurações mostram que a fraude envolvia diferentes níveis hierárquicos da empresa. Caroline Camargo Godoy, coordenadora fiscal, se reunia com o auditor para acertar propinas, enquanto Ellen Franciane Pereira Silva, analista fiscal, enviava documentos usados nas operações de créditos de ICMS-ST. Outros funcionários, como Felipe Signorelli Reis e Juliana Gonzaga Ruzsicska, também constavam nas comunicações sobre decisões que beneficiaram a varejista.


De acordo com o MP, a estrutura funcionava de forma organizada: Mário e Caroline cuidavam das negociações, Ellen e Felipe atuavam na parte operacional e Artur usava seu cargo na Fazenda para acelerar processos e liberar ressarcimentos. A investigação estima que o esquema movimentou R$ 1 bilhão em cinco anos. Em nota, a Fast Shop declarou estar colaborando com as autoridades.

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