Relatório de "direitos humanos" dos EUA mira Lula e acerta em Tarcísio
Brasil 247 - Logo nos primeiros parágrafos o relatório menciona casos de violência policial ocorridos no Estado de São Paulo.
O relatório do governo de Donald Trump sobre direitos humanos é uma colcha de retalhos improvisada de fake news com fragmentos constrangedoramente precários, no geral destinados a mais uma vez assediar a democracia brasileira.
Chama a atenção, em meio às acusações falsas, desprovidas de evidências, contra o Supremo Tribunal Federal, a presença de um capítulo verdadeiro e precioso, em meio ao monturo de inverdades voltadas para agredir a democracia brasileira.
Logo nos primeiros parágrafos o relatório menciona casos de violência policial ocorridos no Estado de São Paulo, comandado pelo governador Tarcísio de Freitas (Republicanos), um ex-ministro do governo Bolsonaro, apontado como seu possível candidato a presidente da República nas eleições do ano que vem.
A "seção 1" do relatório, denominada "Vida - execuções extrajudiciais", destaca de violações graves de direitos humanos ocorridas por meio de assassinatos sumários de suspeitos rendidos cometidas por forças policiais comandadas por Tarcísio de Freitas, ou seja, pelo aliado de Bolsonaro e do próprio governo de Donald Trump.
Diz o documento: "Houve diversos relatos de homicídios arbitrários ou ilegais cometidos pela polícia durante o ano. Alguns homicídios foram atribuídos a uma operação policial contra organizações criminosas transnacionais no Estado de São Paulo, no primeiro semestre do ano, e a uma operação policial realizada de julho de 2023 a abril na Baixada Santista, região costeira que inclui a cidade portuária de Santos".
A referência diz respeito à chamada Operação Escudo da polícia de Sao Paulo na Baixada Santista, ocorrida em julho de 2023, que deixou um saldo de 84 pessoas mortas por meio de execuções sumárias e torturas, sendo considerada a mais letal da história da Polícia Militar de SãoPaulo desde o massacre do Carandiru.
A partir daí, o relatório apela a improvisações, repetindo inverdades completas e mentiras sem método ou critério, um catadão rascunhado e colado de afogadilho. O aleijão mira o governo Lula não está nem aí com qualquer progresso dos direitos humanos.
Fica gritante a dúvida sobre quem preparou o torpedo contra Tarcísio, que disse não está "nem aí" para as execuções policiais. Seria apenas um descuido de quem compôs o aleijão, ação de um tocador de apito do estado profundo ou uma operação pensada da ala ianque do bolsonarismo (Dudu Bananinha e Paulo Figueiredo, o neto do último general-ditador do regime da tortura) para alvejar o governador? Este, como sempre, vergou-se. Ato contínuo, renovou seus ataques a quem? Lula.
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