Centrão isola filhos de Bolsonaro e calcula novas rotas para 2026
UOL - O centrão avalia alternativas para seu futuro. Aliado de outros tempos, Jair Bolsonaro (PL) será julgado em duas semanas e enfrenta um processo de esvaziamento de capital político.
O descolamento entre o centrão e o ex-presidente aparece nas entrelinhas. Ministro da "cozinha" do Planalto no governo Bolsonaro, o senador Ciro Nogueira (PP-PI) repetiu que defende a anistia, mas avalia que a direita não pode ficar parada.
A opinião dele tem peso. Ciro é copresidente da maior federação do Brasil. O senador afirma que o ideal seria anistia para Bolsonaro poder concorrer, mas sugere que não há tempo para indefinições. "Defendo que o mais rapidamente possível nós possamos definir um quadro que possa nos levar à vitória."
O caminho do centrão deve ser à direita. A avaliação é de ACM Neto, cacique do União Brasil e ferrenho defensor de uma candidatura de oposição ao governo Lula (PT).
A família Bolsonaro ajuda a afastar o centrão. No domingo, o vereador Carlos Bolsonaro chamou de "ratos" e de "oportunistas" os quatro governadores que pertencem ao bloco e são pré-candidatos a presidente. O núcleo duro do ex-presidente entende que está em curso uma "disputa por herança de pai vivo"
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