Brasil avança: Embraer inaugura base na Índia para disputar contrato de 80 aviões KC-390


 A Embraer, orgulho da indústria nacional e símbolo de uma política industrial que o governo Lula busca fortalecer, está dando mais um passo estratégico no mercado internacional. A fabricante brasileira de aeronaves está abrindo um escritório de representação em Nova Déli, capital da Índia, de olho em um contrato histórico: a venda de até 80 cargueiros militares KC-390 para a Força Aérea indiana, negócio que pode superar R$ 65 bilhões.


O movimento é parte da expansão da presença da Embraer no país asiático, que já conta com uma filial aberta neste ano. A meta é estreitar relações com fornecedores e potenciais clientes, aproveitando as capacidades tecnológicas e industriais da Índia. A parceria pode envolver desde engenheiros especializados em software até fabricantes locais de peças e componentes, fortalecendo a cadeia produtiva dos dois países.


Segundo Marcio Monteiro, vice-presidente de marketing da unidade de defesa e segurança da Embraer, a empresa está se antecipando para atender às exigências indianas, que preveem ao menos 50% de conteúdo local na fabricação dos aviões. Caso vença a licitação, a Embraer abrirá uma fábrica no país para montar as aeronaves, garantindo que boa parte da produção seja feita com participação da indústria indiana.


A disputa pela licitação é acirrada e pode levar anos, já que se trata de uma compra governamental bilionária e estratégica para a soberania nacional da Índia. Por isso, a Embraer aposta na presença física e no relacionamento próximo para estar pronta quando a decisão final for tomada. “Precisamos estar presentes e prontos para responder rapidamente a qualquer demanda”, reforçou Monteiro durante fórum de negócios do grupo Lide, realizado em Mumbai.


O KC-390, desenvolvido pela Embraer, é reconhecido por sua versatilidade, capacidade de carga e eficiência operacional, e já despertou interesse de forças aéreas em diferentes partes do mundo. Uma vitória no mercado indiano consolidaria ainda mais a posição do Brasil como referência na aviação militar e abriria novas portas para exportações de alto valor agregado — algo que governos entreguistas e submissos, como o de Jair Bolsonaro, jamais priorizaram.


Este avanço reforça o potencial do Brasil, sob a liderança de Lula, de diversificar parcerias estratégicas e conquistar mercados-chave fora do eixo de dependência com potências ocidentais, fortalecendo a soberania nacional e a presença brasileira no cenário global.


Com informações do UOL



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