Bia Lula quer esquerda fora da bolha: 'Resolvi dar a cara a tapa'


 Brasil 247 -   Neta do presidente Lula, a comunicadora Bia Lula revela por que decidiu criar vídeos nas redes para dialogar com quem está fora da bolha progressista.

Com apenas 30 anos, formada em Comunicação Social e Gestão Pública, Bia Lula vem ganhando destaque nas redes sociais por sua forma simples, direta e acessível de falar de política. Neta do presidente Lula (PT), ela explica que seu vídeos nas redes sociais não foi planejado, mas surgiu de uma necessidade latente: furar a bolha da esquerda e alcançar quem ainda se informa exclusivamente por fake news.


 “A gente, do campo democrático, precisava de uma voz que saísse do tradicional. Eu resolvi dar a cara a tapa porque não estávamos conseguindo construir esse quadro até então”, afirmou ela em entrevista ao programa Brasiol Agora, da TV 247.



Bia conta que o primeiro vídeo viralizou por acaso e, com a boa repercussão, decidiu seguir em frente. Desde então, tem produzido sozinha os conteúdos, sem apoio de terceiros. “É tudo por minha conta. Já disseram que faço com a mesada do meu avô. Quem dera!”, ironiza.


Sua estratégia de comunicação busca justamente romper com o discurso elitizado: vídeos curtos, falas claras, linguagem do cotidiano e até um cenário com café na mesa, tudo pensado para se aproximar da população.


 “A extrema direita se comunicou muito bem com o povo. A gente precisa aprender a falar a linguagem das pessoas, e não só para a nossa galera”, defende.


Sobre os ataques, principalmente ligados à prisão do avô, ela diz que ainda há muito preconceito e desinformação, mas que hoje sente-se tranquila. “A Justiça cumpriu seu papel e mostrou que foi um processo completamente ilegal”, disse.




Candidatura

Apesar da crescente popularidade e dos inúmeros pedidos para que se candidate, Bia diz que, por ora, ainda não é o momento. Mas admite que uma eventual candidatura no futuro está no radar.


“Eu sinto uma cobrança muito grande. As pessoas querem renovação. Hoje, não conseguiria concorrer, mas tudo é construção. Quem sabe mais pra frente?”, afirma.




Sobrenome

Mesmo com o peso do sobrenome, ela garante que o apoio do avô é discreto e respeitoso.


 “Ele me deixa muito à vontade. Só pediu que eu tome cuidado com os comentários, com a imprensa, e que, se um dia eu atrapalhar, é só me avisar que recalculo a rota”, revela.





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