Baixaria de Michelle ganha eco na mídia de direita como ataque direcionado a Lula
A militância indecente da mídia corporativa é denunciada pela projeção política dada a quem deveria ser alvo apenas da polícia.
Michelle Bolsonaro é prova dessa trapaça editorial e ideológica sob desprezo do jornalismo, dos fatos e do bom senso.
A ex-primeira-dama recebeu cheques de Queiroz na conta, avalizou o fascismo, tem a mãe acusada de falsificação, a avó, de tráfico, o tio, de pornografia infantil.
Vive atolada em suspeitas de violação da lei e merecia ser investigada - o que caberia à mídia cobrar da Justiça e polícia.
Mas o silêncio prevalece - vira conivência útil a um projeto de poder particular regado a ódio contra Lula e a esquerda.
A realidade suja é ignorada para cacifar a extremista como fonte hábil no debate nacional e contrapor - mesmo com baixaria e estigmatizações rasteiras - o presidente.
A personagem é envernizada de pureza para vocalizar o esgoto político servil à elite - mas nunca assumido abertamente pela mídia.
Essa sordidez está na raiz da torpeza de projetar como notícia a ofensa de quem personifica o lixo extremista - a fossa moral, ética e humana da política.
O jornalismo dócil à extrema-direita se embriaga de mau-caratismo - é pinguço ao cometer a burrice de dar voz a Michelle.
* Este é um artigo de opinião, de responsabilidade do autor, e não reflete a opinião do Diário Online Brasil.
Comentários
Postar um comentário