Utis em Santa Catarina: governo Lula entrega quatro vezes mais leitos que Bolsonaro em metade do tempo

Investimentos federais em saúde revelam diferença de gestão: 264 leitos em dois anos contra 71 em quatro, sem aumento de impostos.

Santa Catarina e os Leitos de UTI: Um Retrato em Números de Dois Governos

Santa Catarina vive neste momento uma situação crítica em seu sistema de saúde. Com 1.411 leitos de UTI registrados, 90% deles estão ocupados, a maioria por pacientes com síndromes respiratórias. Isso significa que restam apenas 39 leitos disponíveis em todo o estado — um número alarmante diante da crescente demanda hospitalar. A Secretaria de Saúde estadual já reconheceu que o cenário é semelhante ao de 2024 e informou que segue monitorando de perto a situação.

No entanto, a diferença na forma como o problema é enfrentado pelos governos federais salta aos olhos quando se observam os números de investimentos. Durante os quatro anos do governo Bolsonaro, Santa Catarina recebeu 71 novos leitos de UTI. Já no governo Lula, em apenas dois anos — com a mesma arrecadação de impostos e sem aumento de tributos estaduais — foram entregues 264 novos leitos ao estado. Isso representa quase quatro vezes mais leitos em metade do tempo.

Esses dados, disponibilizados oficialmente pela Secretaria de Saúde de Santa Catarina, evidenciam uma diferença significativa de prioridade e execução entre os dois governos. Se não fossem os 264 novos leitos criados na atual gestão federal, o sistema de saúde catarinense estaria em colapso diante da atual taxa de ocupação.

Mais do que uma disputa política, os números mostram o impacto direto da política pública na vida da população. E em tempos de crise sanitária, investimentos concretos e eficazes podem significar a diferença entre vida e morte.

Por que isso importa?

Porque gestão pública se mede não apenas por discursos, mas por resultados tangíveis. E, nesse caso, os números falam por si.