Em meio a proposta de paz do Hamas, Israel realiza ataque em Gaza e mata 10 palestinos, incluindo 5 crianças


 Brasil 247 - Bombardeios lançados por Israel mataram pelo menos 49 pessoas nas últimas 24 horas. Agências humanitárias também alertam para o esgotamento de suprimentos


Um ataque aéreo israelense destruiu completamente uma residência de três andares na Faixa de Gaza neste sábado (26), matando 10 pessoas — metade delas crianças. De acordo com autoridades da área da saúde, os bombardeios lançados por Israel mataram pelo menos 49 pessoas nas últimas 24 horas.


Segundo o Hospital Shifa, que recebeu os corpos, as vítimas do ataque da madrugada em um bairro no oeste de Gaza incluíam três mulheres e cinco crianças. O exército israelense afirmou ter alvejado um militante do Hamas. Os relatos foram publicados no Washington Post. 


"Não havia nenhum membro da resistência entre eles", declarou Saed Al-Khour, que perdeu familiares no ataque. "Desde a 1h, estamos retirando os restos mortais de crianças, mulheres e idosos."




Também neste sábado, ma delegação do Hamas, liderada pelo alto dirigente Khalil al-Hayya, concordou no Egito em libertar todos os reféns israelenses em troca de uma trégua de cinco anos, de acordo com uma fonte de segurança egípcia. A informação foi publicada pela agência Xinhua.


Cenário cada vez mais preocupante

O governo israelense mantém o bloqueio a Gaza há quase dois meses. Agências humanitárias alertam para o esgotamento de suprimentos. Nesta sexta (25), o Programa Mundial de Alimentos anunciou o fim de seus estoques no território palestino, interrompendo a principal fonte de comida para centenas de milhares de palestinos.


As cozinhas comunitárias apoiadas pela agência devem ficar sem alimentos nos próximos dias. Cerca de 80% dos mais de 2 milhões de habitantes de Gaza dependem dessas cozinhas, segundo a Organização das Nações Unidas (ONU). De acordo com a agência UNRWA, quase 3.000 caminhões com ajuda humanitária estão prontos para entrar em Gaza, e a organização exige: "O cerco deve acabar".


Desde outubro de 2023, mais de 51.000 palestinos morreram vítimas dos bombardeios israelenses — a maioria mulheres e crianças.

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