Lula institui o Dia do Pastor e oficializa, por meio de lei, o reconhecimento da relevância da arte cristã.


O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) sancionou duas novas leis que buscam estreitar a relação com o público evangélico, uma das maiores e mais influentes comunidades religiosas do Brasil. As medidas podem ser vistas como parte de uma estratégia para se aproximar desse grupo, que tem historicamente mostrado altos índices de desaprovação à gestão petista.


A primeira das novas leis, a de nº 14.969, reconhece oficialmente as expressões artísticas cristãs, bem como as influências do cristianismo e seus aspectos religiosos, como parte do patrimônio cultural nacional. Esse reconhecimento é um marco importante para o cristianismo no Brasil, destacando a importância das suas manifestações culturais na história e na identidade do país.


A segunda lei sancionada institui o Dia Nacional da Pastora e do Pastor Evangélico, a ser celebrado anualmente no segundo domingo de junho. Embora a data não configure um feriado nacional, ela representa um reconhecimento do papel social e religioso dos líderes evangélicos no Brasil, fortalecendo a presença dessa comunidade no cenário político e cultural. Ambas as leis foram aprovadas pelo Congresso Nacional e publicadas no Diário Oficial da União nesta segunda-feira, 16 de setembro.


Essas ações fazem parte de um esforço contínuo do governo Lula para melhorar a relação com os evangélicos, que compõem um segmento significativo do eleitorado. O Partido dos Trabalhadores (PT), por meio da Fundação Perseu Abramo, publicou recentemente uma cartilha com orientações específicas para lidar com o público cristão. O documento oferece diretrizes sobre como se comunicar e interagir com os evangélicos de forma mais eficaz, desaconselhando, por exemplo, rotulá-los como fundamentalistas.


"Ainda que haja vários evangélicos conservadores ou moralistas, não convém unificá-los sobre esse tipo de classificação", orienta a cartilha, citando o pastor Harry Emerson Fosdick: "Todo fundamentalista é conservador, mas nem todo conservador é fundamentalista". A recomendação visa evitar generalizações e estereótipos que possam afastar o diálogo com a comunidade evangélica.





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