Estudo revela que 244 cidades no Brasil enfrentam níveis de seca mais intensos que o deserto do Saara


 DCM- Ao menos 244 cidades brasileiras registraram níveis de umidade relativa do ar menores ou iguais ao deserto do Saara na última terça-feira (3).


O clima seco é comparável a média da umidade de desertos como Saara, no continente africano, e Atacama, no Chile. No deserto do Saara, por exemplo, a umidade do ar varia de 14% a 20%.


Dados do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) indicam que 10 cidades já se aproximaram do patamar crítico de umidade de só 7%.


O mês de setembro, que marca o fim do inverno, começou com uma onda de calor. Na terça-feira, as máximas chegaram a 40°C no Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, enquanto cidades no interior de São Paulo e Minas Gerais registraram temperaturas de até 39°C.



A principal causa desses índices é a combinação de calor intenso e falta de chuvas. O Brasil enfrenta a maior e mais prolongada seca de sua história, com muitas cidades sem registrar chuva há mais de cem dias.


De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), a faixa ideal de umidade para o bem-estar humano varia entre 40% e 70%. Quando os níveis de umidade caem abaixo de 30%, a situação torna-se crítica e pode provocar problemas respiratórios, cansaço excessivo, ressecamento das narinas e olhos, e dores de cabeça.


Pessoas com condições respiratórias crônicas, como asma, bronquite ou rinite alérgica, são particularmente vulneráveis em ambientes com baixa umidade.

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