Em meio a depoimento no STF, Nikolas Ferreira demonstra desespero e busca ajuda.


 Revista Fórum - O deputado foi convocado a prestar esclarecimento por ter chamado o presidente Lula de "ladrão" em evento na ONU.

O deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) compareceu nesta quarta-feira (14) para participar de uma audiência e prestar esclarecimentos sobre uma declaração que fez em um evento na ONU, onde afirmou que o presidente Lula (PT) "é um ladrão".


Ao tomar conhecimento do discurso de Nikolas Ferreira, o então ministro da Justiça, Ricardo Cappeli, acionou a Procuradoria-Geral da República e apresentou uma denúncia ao STF. Para a PGR, as declarações do deputado constituem crime de injúria contra o presidente da República.


Horas antes de seu depoimento, Nikolas Ferreira demonstrou preocupação e pediu apoio nas redes sociais. Como de praxe, o parlamentar afirmou que a imunidade parlamentar lhe dá o direito de falar o que quiser, o que não é verdade.


"Hoje às 16h estarei no STF, após uma intimação que recebi ontem na Câmara, por conta de ter chamado o Lula de ladrão na ONU. Imunidade parlamentar e a Constituição sendo rasgadas. Sei que represento muitos e lhes afirmo: estarei firme por cada um de vocês. Não irão nos parar", escreveu o deputado.



Hoje às 16h estarei no STF, após uma intimação ontem que recebi na câmara, por conta de ter chamado o Lula de ladrão na ONU. Imunidade parlamentar e a constituição sendo rasgadas. Sei que represento muitos e lhes afirmo: estarei firmes por cada um de vocês. Não irão nos parar.



Posteriormente, em claro desespero, Nikolas Ferreira publicou um vídeo nas redes sociais. "Ontem fui intimado dentro da Câmara dos Deputados por um oficial de Justiça. Quando bati o olho, vi que era uma audiência de conciliação hoje no STF, às 16h, sobre eu ter chamado o Lula de ladrão [...] A imunidade parlamentar nesse país não existe mais, porque todo deputado e senador é inviolável por quaisquer palavras, votos e opiniões [...] Isso é um absurdo", declarou o deputado.




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Durante sua fala na ONU, Nikolas Ferreira afirmou: "[...] e isso se encaixa perfeitamente com a Greta e Leonardo DiCaprio, por exemplo, que apoiaram o nosso presidente socialista, chamado Lula, um ladrão que deveria estar na prisão."


Se condenado, Ferreira pode enfrentar uma pena de detenção de um a seis meses e uma multa. A PGR propôs uma audiência preliminar para que seja oferecida uma transação penal, o que poderia resultar na aplicação de uma pena mais leve. Se não houver acordo, o deputado terá a oportunidade de apresentar sua defesa, e o STF decidirá se aceita ou não a denúncia. Caso seja aceita, Ferreira se tornará réu e será julgado.

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