Em depoimento, Lessa admite ter pesquisado termos como "Lula morto" e "Dilma enforcada".


 Brasil 247- Quando questionado, assassino confesso da vereadora Marielle Franco alegou que as pesquisas não passavam de "memes"

Ronnie Lessa, ex-policial militar e assassino confesso da vereadora Marielle Franco e de seu motorista Anderson Gomes, admitiu nesta quinta-feira (29), em depoimento ao Supremo Tribunal Federal (STF), que realizou buscas na internet relacionadas a políticos como Lula e Dilma Rousseff. Lessa confirmou ter pesquisado por termos como "Lula morto" e "Dilma enforcada", além de investigar figuras ligadas ao PSOL como a filha de Marcelo Freixo e Chico Alencar. Quando questionado, Lessa alegou que as pesquisas não passavam de "memes" e negou qualquer plano de atentado contra essas figuras.

Trecho do depoimento ao STF divulgado pelo UOL: - Advogado: Ministério Público diz que você fez pesquisas como: morte ao PSOL, morte ao Freixo, Lula e Dilma enforcada. Foi pedido do Brazão?
- Lessa: Eram memes. Tem o da Dilma que está do lado de dois supostos membros do Estado Islâmico. 

Durante o depoimento, Lessa também tentou minimizar a gravidade de seus atos ao afirmar que a morte de Anderson Gomes, motorista de Marielle, não fazia parte do plano original. Ele alegou que o objetivo era exclusivamente a execução da vereadora e que Anderson foi morto acidentalmente, atingido pelos disparos que atravessaram Marielle. Lessa também mencionou que usou uma submetralhadora HK, fornecida por Robson Calixto, para cometer o crime.

O depoimento de Lessa é parte de uma investigação mais ampla conduzida pelo STF, que apura o envolvimento dos irmãos Domingos e Chiquinho Brazão, além de outros réus, como os mandantes do assassinato de Marielle. Lessa, que atua como delator, detalhou que a execução da vereadora foi planejada para não parecer um crime político, na tentativa de evitar a entrada da Polícia Federal nas investigações.

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