A Polícia Federal afirma que Ronnie Lessa é uma fonte valiosa capaz de revelar o "ecossistema" do crime


De acordo com informações do jornal Brasil 247, Ronnie Lessa, autor confesso do assassinato de Marielle Franco e Anderson Gomes, teria recebido benefícios em uma delação premiada.

O ex-policial militar Ronnie Lessa, recentemente envolvido em uma delação premiada na qual revelou o nome do mandante do assassinato de Marielle Franco e Anderson Gomes, será utilizado pela Polícia Federal (PF) como uma fonte valiosa de informações para avançar em investigações sobre diversos crimes, que vão desde o jogo do bicho até a atuação de milícias. Lessa, autor confesso do crime, foi o responsável pelos disparos contra a vereadora e seu motorista em 14 de março de 2018, no Rio de Janeiro.

Segundo o portal G1, a PF ofereceu a Lessa a oportunidade de relatar suas atividades criminosas ao longo de vinte anos no Rio de Janeiro. Em troca, ele receberia benefícios decorrentes de uma delação premiada, incluindo a possibilidade de obter uma nova identidade e viver em outro país.

Em relação ao caso Marielle, o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), validou a colaboração premiada de Ronnie Lessa.

Ronnie Lessa, que está detido há quase cinco anos por sua ligação com o crime, concluiu sua colaboração com a PF duas semanas atrás, após a aprovação dos Ministérios Públicos Federal e estadual. O ex-policial, atualmente preso em Campo Grande (MS), enfrenta múltiplas acusações, incluindo homicídios e tráfico de armas.

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