Lula: “Não deixaram que eu me despedisse do Vavá por pura maudade”

Nem mesmo a Ditadura Militar foi capaz de fazer algo do tipo e, numa demonstração mínima de humanidade, permitiu que deixasse o cárcere e participasse do enterro da mãe em 1980, disse Gleisi Hoffmann, presidenta do PT.

Em nota no site do Partido dos Trabalhadores, a presidenta do partido, Gleisi Hoffmann (PT/PR) transmitiu a mensagem e o sentimento do ex-presidente Lula, que foi impedido pela Polícia Federal de Sérgio Moro e por decisões da juíza Carolina Lebbos, da 12ª Vara Criminal de Curitiba, e o desembargador Leandro Paulsen, do Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4).
“Não deixaram que eu me despedisse do Vavá por pura maldade”, disse Lula, que foi autorizado pelo Supremo Tribunal Federal a comparecer ao velório apenas quando não havia mais tempo de chegar.
Gleisi também revelou que Lula, acostumado a enfrentar as mais variadas adversidades desde a infância pobre em Pernambuco, sentiu-se impotente diante do impiedoso tratamento recebido por ele até mesmo quando desejava apenas se despedir do irmão mais velho.
Nem mesmo a Ditadura Militar foi capaz de fazer algo do tipo e, numa demonstração mínima de humanidade, permitiu que deixasse o cárcere e participasse do enterro da mãe em 1980. “Não posso fazer nada porque não me deixaram ir. O que eu posso fazer é ficar aqui e chorar”, lamentou Lula.

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