Da Rede
Brasil Atual:Em assembleias realizadas no país na noite de ontem
(10), os carteiros decidiram entrar em greve nacional, por tempo indeterminado,
a partir das 22h de hoje. Em São Paulo, a assembleia na sede do CMTC Clube, no
Canindé, reuniu perto de 5 mil trabalhadores. Foram realizadas também
assembleias no Rio de Janeiro, Bauru (SP), Tocantins, Maranhão e em outros
estados.
outros estados.
Os trabalhadores culpam o governo de Jair Bolsonaro, que tem se recusado
a negociar a pauta da categoria, que tem data-base em 1º de agosto, e também
pretende privatizar a empresa.
“A decisão foi uma exigência para defender os direitos conquistados em
anos de lutas, os salários, os empregos, a estatal pública e o sustento da
família. A direção dos Correios, a mando do governo, se negou a negociar com os
trabalhadores. O próprio TST denunciou isso. Sua vice-presidência convocou a
empresa para negociar, mas ela se negou”, afirmou a Federação Interestadual dos
Sindicatos dos Trabalhadores e Trabalhadoras dos Correios (Findect).
A direção da empresa estatal quer cortar 45 cláusulas do Acordo Coletivo
de Trabalho, o que, segundo os trabalhadores, representa um prejuízo anual para
cada trabalhador em torno de R$ 5 mil. A empresa também oferece apenas 0,8% de
reajuste salarial.
Além de defender a manutenção de todas as cláusulas, os trabalhadores
querem um aumento linear de R$ 300 por conta de aumento de produtividade, além
da reposição da inflação pelo índice IPCA-Dieese. Os carteiros também
reivindicam que os valores do acordo coletivo de trabalho sejam reajustados
pelo percentual do reajuste salarial, entre outros itens da pauta da categoria.
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