Conselho Mundial de Igrejas alerta para radicalismo cristão no Brasil legitimado por Bolsonaro
Em encontro na Suíça, igrejas
brasileiras avaliaram que certos grupos religiosos têm utilizado o radicalismo
cristão para legitimar medidas do governo de Jair Bolsonaro e propagar
'descriminação, violação aos direitos humanos e mesmo a proteção do planeta'
Em reunião na Suíça, em Genebra, igrejas nacionais se
uniram ao Conselho Mundial de Igrejas para denunciar o cenário religioso no
Brasil. Segundo mostrou o blog Jamil Chade em texto desta quinta-feira (29),
igrejas avaliaram que certos grupos religiosos têm utilizado o radicalismo
cristão para legitimar medidas do governo de Jair Bolsonaro (PSL) e propagar
“descriminação, violação aos direitos humanos e mesmo a proteção do planeta”.
Durante o
encontro, a organização ecumênica mundial avaliou que a situação de direitos
humanos no Brasil “voltou a ser problemática”, principalmente quando há “uma
utilização da religião para legitimar a retirada de direitos”, relatou o blog.
Ainda, parte das igrejas brasileiras constataram que, sozinhas, não terão a
capacidade de se organizar para fazer frente às tendências políticas atuais.
Portanto, pedem a ajuda das igrejas de todo o mundo.
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O Conselho Mundial de Igrejas já atuou no Brasil em luta
contra a ditadura militar nos anos 70, bancando grupos religiosos para fazer
resistência ao regime. O grupo financiou os trabalhos da coleta de dados de
vítimas e torturadores, que acabaria sendo conhecida como “Brasil: Nunca Mais”.
Fonte: Revista Forum
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