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Mostrando postagens de outubro, 2017

Saiba por que Tacla Durán teve delação aceita na Europa e por que isso complica vida do Moro

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Uma notícia publicada hoje em La República, diário peruano, coloca uma dúvida a mais nos métodos da Lava Jato. A notícia   “Jueza de Andorra, uma valiosa aliada”  fala sobre a colaboração entre o Ministério Público local e o de Andorra, que permitiu mapear os subornos da Odebrecht no país. A reportagem cita o advogado Rodrigo Tacla Durán, apresentando-o como “colaborador” da justiça de Andorra. Segundo o diário, Tacla Durán se converteu em um dos principais informante da juíza de instrução Canólic Mingorance. Ao diário, ele declarou que a Odebrecht subornou mais de mil pessoas na América Latina, de todos os partidos, de esquerda e direita, do governo e da oposição. E não apenas políticos. A partir das informações de Duran, a reportagem narra o modo de operação do grupo. Havia um sistema de comunicação para não deixar nenhum rastro na movimentação do dinheiro, nem obrigar os funcionários beneficiados a se locomover até Andorra. Os encontros eram na Espanha, França ...

Juiz Sérgio Moro precisa explicar sua conduta no ‘Caso Banestado’ para ter legitimidade

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O enredo deste conto nada infantil retrata a história de um juiz que fez na Lava Jato tudo o que não fez no Banestado. Era uma vez um juiz chamado Sérgio Moro que julgou os processos do Banco do Estado do Paraná (Banestado). Assim como na Lava Jato, o caso do Banestado teve uma força-tarefa, investigadores, procuradores, delatores, grupos empresariais e empreiteiras. Mas no cerne da investigação estavam políticos do PSDB, tucanos de pura linhagem que tiveram os seus crimes prescritos pela Justiça. A mídia, que não sentiu o fragor investigativo que a tomou durante o auge da Lava Jato, ignorou figuras como Alberto Youssef, Marcos Valério, Toninho da Barcelona e Nelma Kodama. Em números exatos, o caso do Banestado coloca a  Lava Jato  no chinelinho. As remessas ilegais para o exterior, através de lavagem de dinheiro, aproximaram-se dos 134 bilhões de dólares. Ou mais de meio trilhão de reais em valor presente. Para ser exato, 520 bilhões. Até um falso grampo no gabinete ...

Jurista diz que Moro confirmou hoje que é parcial e partidário

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Rede Brasil Atual São Paulo – Em evento realizado nesta segunda-feira (2) em São Paulo, o juiz Sergio Moro, da 13ª Vara Federal de Curitiba, afirmou que a Operação Lava Jato está em seus últimos capítulos. “Está, possivelmente, chegando ao fim”, afirmou o magistrado, ao receber um prêmio da Universidade Notre Dame, dos Estados Unidos, por seu suposto desempenho contra a corrupção. Para o jurista Dalmo Dallari, a fala do juiz é contraditória. “Se ele acha que os aspectos jurídicos estão encerrados e insiste em permanecer até uma eventual condenação do Lula, ele reconhece que seu objetivo é político.” Em julho,  Sérgio Moro condenou Lula a nove anos e seis meses de prisão . O recurso da defesa aguarda decisão da 8ª Turma do Tribunal Regional Federal da 4ª Região (com sede em Porto Alegre). No segundo julgamento do ex-presidente pelo juiz, a  expectativa é de que ele siga o “script”  e o condene novamente. Dallari, porém, acredita que a perseguição a Lula está be...

Documentário francês mostra o golpe no Brasil e a perseguição de Moro contra Lula

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O documentário das jornalistas francesas Frédérique Zingaro e Mathilde Bonnassieux chamado “Brésil – Le Grand Bond en Arrière” (Brasil – O Grande Passo para Trás, tradução livre) retrata as consequências do impeachment de Dilma Rousseff para a sociedade brasileira e a tomada de poder por uma classe política dedicada a seus próprios interesses e conservadora; filme foi exibido no sábado (30), dentro da programação do Festival Biarritz América Latina 2017 e apresenta um Brasil em frangalhos, polarizado, desmoralizado, exausto e observa como a destituição de uma presidente “eleita democraticamente” pode se efetivar tão rápida e facilmente O documentário das jornalistas francesas Frédérique Zingaro e Mathilde Bonnassieux chamado “ Brésil – Le Grand Bond en Arrière ” (Brasil – O Grande Passo para Trás, tradução livre) retrata as consequências do impeachment de Dilma Rousseff para a sociedade brasileira e a tomada de poder por uma classe política  dedicada a seus próprios i...

Renovação Liberal: a associação familiar para onde vai o dinheiro do MBL

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El pais -Renan Santos, um dos líderes do grupo, e seus irmãos são os associados da entidade que controla os recursos e as doações ao movimento. Família Santos é ré em 125 processos O  Movimento Brasil Livre (MBL) , que surgiu em 2014 carregando a bandeira do impeachment da ex-presidenta Dilma Rousseff  e do combate intransigente à corrupção, se autodenomina uma entidade sem fins lucrativos, segundo consta em sua página no Facebook. Porém, há um lado nebuloso sobre como se organiza e se mantém financeiramente este movimento, que conta com 2,5 milhões de fãs em seu perfil na rede social. Todos os recursos que recebe por meio de doações, vendas de produtos e filiações são destinados a uma "associação privada" — como consta no site da Receita Federal — , chamada Movimento Renovação Liberal (MRL), registrada em nome de quatro pessoas, sendo três deles irmãos de uma mesma família: Alexandre, Stephanie e Renan Santos. Este último é um dos coordenadores nacionais do MBL e...