A nomeação de Galípolo para o BC não gera expectativas de "ousadia" entre economistas, mas sim de uma atuação mais alinhada às políticas de Lula.

Atual diretor do Banco Central foi indicado pelo governo para presidir o órgão a partir de janeiro de 2025. A gestão do economista Gabriel Galípolo na presidência do Banco Central (BC) não deve ser marcada por mudanças bruscas nas definições da taxa básica de juros da economia nacional, a chamada Selic. Apesar disso, deve ser mais alinhada às ideias do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) do que tem sido a gestão de Roberto Campos Neto. A previsão é de economistas ouvidos pelo Brasil de Fato após a indicação de Galípolo à presidência do BC. O ato foi anunciado na quarta-feira (28) pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT). Galípolo, agora, será sabatinado no Senado e, se aprovado, assumirá o posto de Campos Neto em janeiro do ano que vem. Campos Neto foi indicado à presidência do BC pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Ele atuou para que o BC se tornasse autônomo. Com isso, tornou-se o primeiro presidente do órgão a comandá-lo durante um governo do qual foi opositor....