Pesquisa aponta substância capaz de retardar o envelhecimento em até 82%; veja como funciona
A descoberta teve origem em 2020, quando os cientistas identificaram que as células seguem duas rotas distintas de envelhecimento: em cerca de metade delas, o processo ocorre por perda da estabilidade do DNA; na outra metade, pela deterioração das mitocôndrias — estruturas celulares responsáveis pela geração de energia.
Com esse mapeamento, a equipe passou a intervir geneticamente nos dois mecanismos, utilizando ferramentas de biologia sintética para desenvolver um sistema capaz de desacelerar, de forma coordenada, o desgaste celular.
Ao contrário de métodos que tentam reverter o envelhecimento de forma artificial, a abordagem adotada impede que as células avancem rumo à morte programada, retardando ativamente o “relógio biológico”. Nos testes, a técnica resultou em um aumento significativo da longevidade celular, com desempenho até 82% superior ao observado nas células não modificadas.
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