Em debate na TV Cultura, Boulos defende escolas integrais e Marçal cobra Nunes sobre o aborto


  Revista Fórum -  Emissora endureceu as regras depois de clima de guerra adotado entre os candidatos nos outros debates.

No debate entre candidatos a prefeito de São Paulo, neste domingo (15), Guilherme Boulos (PSOL) defendeu a escola integral, caso seja eleito. O primeiro bloco se caracterizou por perguntas do mediador Leão Serva.


Pablo Marçal (PRTB), por sua vez, não respondeu o que foi perguntado e ainda cobrou uma posição de Ricardo Nunes (MDB) sobre a questão do aborto legal, tema que foi ignorado pelo atual prefeito paulistano ao ser indagado.


A TV Cultura endureceu as regras e poderá expulsar o candidato que desrespeitar as regras definidas em acordo com as campanhas para o debate.

Não há plateia e os candidatos tiveram de escolher apenas três assessores para acompanhá-los no estúdio.

A emissora proibiu o uso de celulares para fotografar ou filmar, o que vai de encontro principalmente à estratégia de Pablo Marçal (PRTB), que tem usado os debates para gravar lacrações para serem propagadas nas redes.


Os candidatos também foram proibidos de exibir objetos e documentos - como a carteira de trabalho usada pelo ex-coach para provocar Guilherme Boulos (PSOL) - e não poderão usar adereços, como bonés.


Caso o mesmo candidato desrespeite as regras por três vezes, ele e os assessores serão expulsos do debate.


Além de Boulos e Marçal, estão no debate Ricardo Nunes (MDB), Tabata Amaral (PSB), José Luiz Datena (PSDB) e Marina Helena (Novo).


Clima de guerra

O endurecimento das regras se deu em razão do clima de guerra instalado na campanha e da tensão com a participação de Marçal, que usa a estratégia de desestabilizar emocionalmente os adversários com provocações e acusações infundadas.


Após acusar Boulos de ser usuário de drogas no primeiro debate e mostrar uma carteira de trabalho para provocá-lo, o ex-coach provocou Datena no debate da TV Gazeta.

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