Silvio Almeida afirma que a proposta da extrema direita visa causar a destruição global

Mentira, eles têm projeto. Talvez nós tenhamos um ponto de dúvida sobre onde nós queremos chegar. Eles não têm dúvida. Eles querem destruir o mundo", comentou

O ministro Silvio Almeida rebateu as afirmações de que a extrema direita não tem projeto. Ele afirmou que, embora a esquerda ainda possa ter dúvidas sobre o futuro, a extrema direita tem um objetivo claro: destruir o mundo.

Segundo ele, o grande campo de batalha nos próximos anos serão os direitos humanos. “Esse é o nosso grande campo de batalha política e ideológica. Eu não falo isso apenas porque sou ministro de direitos humanos, mas com base em acontecimentos, não só no Brasil, que têm tomado os noticiários, enfim, a vida do plano internacional. Acho que quando a gente fala das guerras, estamos falando dos direitos humanos também”, afirmou.

O ministro afirmou que os direitos humanos serão o principal foco de disputa política e ideológica nos próximos anos. Ele argumentou que esse é um tema importante não apenas no Brasil, mas também no mundo, pois as guerras são violações dos direitos humanos.

O ministro citou importantes debates como o da segurança pública, bandeira do bolsonarismo e da extrema direita brasileira. “Vemos que o bolsonarismo ou o fascismo brasileiro, como vocês queiram, ele tem capturado o discurso dos direitos humanos para usá-lo contra as pessoas que reivindicam historicamente os direitos humanos”, comentou Silvio Almeida.

O ministro citou o debate sobre a segurança pública como um exemplo da forma como a extrema direita tem manipulado o discurso dos direitos humanos. Ele afirmou que o bolsonarismo usa o discurso dos direitos humanos para atacar aqueles que defendem os direitos humanos.

O ministro afirmou que a defesa de direitos humanos se tornou, na boca bolsonarista, um símbolo de leniência com a criminalidade, frouxidão, descaso com o sofrimento da população. “O que está em jogo aí, senhoras e senhores, é justamente definir quem é humano e quem não é. Ou seja, quem merece ter uma vida digna, quem merece ter o suporte do Estado e quem será absolutamente abandonado”, afirmou.

O ministro afirmou que a extrema direita usa o discurso dos direitos humanos para promover uma agenda de exclusão e violência. Ele argumentou que a defesa dos direitos humanos é essencial para garantir que todos tenham uma vida digna.

De acordo com o ministro, as classificações no campo dos direitos humanos serão fundamentais para medir o alcance das políticas públicas implementadas pelo governo Lula. “Então, a ausência do Estado em pontos que são fundamentais será legitimada e justificada pelo discurso e pela retórica distorcida do campo dos direitos humanos.” (Informações do PT na Câmara)