Vice de Bolsonaro, Braga Netto exalta golpe e ditadura militar de 1964

 


 DCMO Ministério da Defesa, comandado por Walter Braga Netto, defendeu publicamente o Golpe Militar de 1964 e afirmou em um texto institucional que o acontecimento, marcado por repressão, perseguição e assassinato de militantes políticos, “refletiu os anseios e as aspirações da população da época.”




Na postagem, disponível no site do Ministério, há a afirmação de que “neste ano, em que celebramos o Bicentenário da Independência, com o lema ‘Soberania é liberdade!’, somos convidados a recordar feitos e eventos importantes do processo de formação e de emancipação política do Brasil”.

O texto afirma ainda que o século XX foi marcado por experiências “totalitárias” e que o golpe militar serviu para impedir o avanço desse tipo de administração do Estado no Brasil.  “Em março de 1964, as famílias, as igrejas, os empresários, os políticos, a imprensa, a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), as Forças Armadas e a sociedade em geral aliaram-se, reagiram e mobilizaram-se nas ruas, para restabelecer a ordem e para impedir que um regime totalitário fosse implantado no Brasil, por grupos que propagavam promessas falaciosas, que, depois, fracassou em várias partes do mundo.”




As famílias, as igrejas, os empresários, os políticos, a imprensa, a OAB, as Forças Armadas e a sociedade em geral aliaram-se, reagiram e mobilizaram-se nas ruas, p/ restabelecer a ordem e p/ impedir que um regime totalitário fosse implantado no Brasil.
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Ministério da Defesa diz que ditadura deixou “um legado de paz, de liberdade e de democracia”

O documento, assinado pelo ministro Walter Braga Netto, diz que o Brasil evoluiu nas últimas décadas e que “as Forças Armadas acompanharam essa evolução”. “As instituições também se fortaleceram e as Forças Armadas acompanharam essa evolução, mantendo-se à altura da estatura geopolítica do País e observando, estritamente, o regramento constitucional, na defesa da Nação e no serviço ao seu verdadeiro soberano – o Povo brasileiro.”





Por fim, o texto concluí afirmando que a ditadura militar, responsável por centenas de assassinatos e milhares de exilados políticos, deixou um “legado de democracia”.

“Cinquenta e oito anos passados, cabe-nos reconhecer o papel desempenhado por civis e por militares, que nos deixaram um legado de paz, de liberdade e de democracia, valores estes inegociáveis, cuja preservação demanda de todos os brasileiros o eterno compromisso com a lei, com a estabilidade institucional e com a vontade popular.”, concluiu o ministro.

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