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Ex-presidente da Espanha se encontra com Lula

O ex-primeiro-ministro da Espanha José Luis Rodriguez Zapatero visitou o ex-presidente Lula nesta sexta-feira (22) na sede do Instituto Lula, em São Paulo.


O encontro, que ainda contou com a participação da ex-presidenta Dilma Rousseff e do ex-ministro das Relações Exteriores Celso Amorim, foi registrado pelo fotógrafo Ricardo Stuckert e publicado nas redes sociais do ex-presidente.


"Iria visitá-lo na prisão, mas estou muito mais feliz de te ver livre", disse o socialista Zapatare, que particpa do 7º Congresso do Partido dos Trabalhadores (PT) em São Paulo, o primeiro durante o governo Bolsonaro.


Fonte: Brasil 247

Witzel detona Moro e diz que ele protege Bolsonaro no caso Marielle

Na guerra declarada com o governo federal, o governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel (PSC), apontou sua artilharia para um novo inimigo: o ministro da Justiça, Sergio Moro. Hoje, depois de anunciar que vai processar o presidente Jair Bolsonaro por tê-lo acusado de manipular a polícia no caso Marielle, o governador criticou Moro por pedir abertura de inquérito contra o porteiro do condomínio Vivendas da Barra. Foi ele que, em depoimento à polícia, disse que Élcio Queiroz, um dos acusados pela morte de Marielle Franco, anunciou que ia à casa de "seu Jair", no dia do assassinato.


"Esse inquérito instaurado, no meu ponto de vista, é indevido", atacou Witzel, que é juiz federal aposentado. "Pegaram uma testemunha para transformar em investigado por calúnia na Lei de Segurança Nacional, por obstrução de justiça e organização criminosa, que nem é o caso, porque o que está se investigando não é organização criminosa. E ainda por cima o crime de falso testemunho, algo que se apura só no final, quando o juiz dá a sentença e há evidências disso".



Depois de listar as barbeiragens no procedimento, apontou o responsável: "É um inquérito requisitado pelo ministro da Justiça, a meu ver absolutamente indevido". O governador disse que Moro faz afirmações "levianas, de que há indícios de fraudes na condução do processo", que está em segredo de Justiça. "Eu não tive acesso, acredito que o ministro da Justiça também não teve acesso. E se teve acesso, está falando além do que ele deveria falar. É preciso que as coisas sejam restabelecidas", reclamou.


Depois de passar de testemunha a investigado, o porteiro depôs à Polícia Federal na terça-feira 19. Curiosamente, mudou a versão inicial e tirou Jair Bolsonaro do imbroglio.

O governador atribuiu os arroubos de Bolsonaro contra ele ao fato de a família presidencial estar na mira de investigações. "Não posso tentar manipular a polícia para impedir que investigações sejam realizadas. Não importa contra quem quer que seja. Se o Flávio Bolsonaro está sendo investigado, se esse processo do caso Marielle tem um fato que envolve a casa do presidente, isso não compete a mim", afirma. Witzel diz que os esforços agora são para identificar o mandante do crime. "A Polícia Civil está no caminho, a federalização não é necessária. A própria família da Marielle pediu para que a investigação continue no Rio de Janeiro".



A declaração do presidente contra o governador fluminense foi dada depois que o jornalista Kennedy Alencar informou que outro filho, Carlos Bolsonaro, estaria sendo investigado no caso do assassinato de Marielle e seu motorista, Anderson Gomes.



Fonte: UOL

Bolsonaro envia projeto que isenta policiais e militares de punição por crimes

O presidente Jair Bolsonaro afirmou nesta quinta-feira (21) ter enviado ao Congresso um projeto de lei para isentar de punição militares e policiais que cometerem excessos durante operações de garantia da lei e da ordem.


O anúncio foi feito durante o lançamento da Aliança pelo Brasil, partido que o presidente quer criar e que tem como pilares um forte apelo ao discurso religioso, a defesa do porte de armas e o repúdio ao socialismo e ao comunismo.

O projeto é uma promessa de campanha de Bolsonaro. No evento, o presidente defendeu que a segurança pública seja reforçada para acompanhar a recuperação da economia.



Segundo o presidente, a ideia é que, nessas operações, agentes não sejam punidos por eventuais excessos cometidos.

O projeto enviado pelo Executivo ao Congresso trata do excludente de ilicitude a militares em operações de garantia de lei e da ordem —como as que ocorreram no Rio de Janeiro, em Roraima e no Amazonas.


Fonte: Folha de São Paulo

Partido de Bolsonaro ganha logo feito com projéteis de balas

Uma placa feita de projéteis de diversos calibres de armas de fogo com o nome “Aliança pelo Brasil” foi dada de presente ao presidente da República, Jair Bolsonaro (sem partido), durante a primeira convenção da sigla, nesta quinta-feira (21/11/2019).



O objeto roubou a atenção dos apoiadores que acompanharam o evento. Eles posaram para fotos com a escultura (foto em destaque). A pose favorita dos bolsonaristas foi a de gesto de uma arma nas mãos, gesto igual ao que o presidente costuma fazer.

O artesão Rodrigo Camacho é o autor da obra, que foi feita a pedido do deputado estadual de Manaus Delegado Pericles (PSL) para presentear Bolsonaro.



A imagem pesa 50kg e é composta por 400 cartuchos de calibre .50 e 3 mil de pistola. Segundo Rodrigo, as balas foram cedidas pelas Forças Armadas, oriundas de treinamento dos integrantes. Ele não cobrou pela produção da placa.

Esse não é o primeiro presente que Camacho dedica ao presidente. Em dezembro, ele presenteou Bolsonaro com um mapa do Brasil igualmente feito de balas e projéteis.


Fonte: Metrópoles

Bolsonaro muda completamente e se aproxima da esquerda mundial

Todas as metáforas de Jair Bolsonaro frequentam o universo semântico do amor hétero. O capitão já namorou Rodrigo Maia, já casou para sempre com o Posto Ipiranga Paulo Guedes, já casou errado com o vice Hamilton Mourão e também já fez juras eternas de fidelidade ao ídolo Donald Trump. Só que, ontem, na cúpula dos BRICs, ele parece ter ido para a cama com Xi Xinping e Vladimir Putin, numa autêntica "suruba comunista". Esquizofrenia típica de um governo em que um candidato a vice autointitulado "príncipe" pode ter sido descartado por rumores de ter participado de uma suruba gay.



Descobrimos hoje, pelo relato das jornalistas Patrícia Campos Melo e Talita Fernandes, que Bolsonaro pediu desculpas aos chineses pelo que disse durante a campanha presidencial, como, por exemplo, que a China estaria "comprando o Brasil" – o que não deixa de ser parcialmente verdadeiro. Como demonstrou o recente leilão do pré-sal, se não fossem duas estatais chineses, apenas a Petrobrás teria participado do certame. Desde que voltou da China, ao que tudo indica, Bolsonaro parece disposto a convidar os chineses para o feirão em que transformou o país. Em outra reportagem de hoje, de Julio Wiziack, também ficamos sabendo que o governo de Xi Xinping pretende alocar US$ 100 bilhões em fundos para investimentos no Brasil.

Os russos não têm o mesmo poder de fogo dos chineses. Ainda assim, numa reunião bilateral em Brasília, Vladimir Putin prometeu acelerar o fim dos embargos à carne brasileira e também demonstrou interesse em participar da conclusão da usina nuclear de Angra 3 – uma obra que foi paralisada em razão da Lava Jato, operação que contou com o auxílio explícito do Departamento de Justiça dos Estados Unidos.



Eis então que chegamos ao paradoxo dos paradoxos. Sendo verdadeira a premissa de que a Lava Jato foi parte de uma intervenção estadunidense na América Latina, com o propósito claro de atignir governos progressistas e soberanistas, teremos uma situação em que os Estados Unidos disparam as bombas, mas não comandam sozinhos o processo de reconstrução ou recolonização do território ocupado. Caso se confirme o pragmatismo demonstrado na cúpula dos BRICs, chineses e russos também participarão da "suruba", ainda que a China se declare um país comunista, com economia regida pelo socialismo de mercado, e a Rússia tenha claramente um capitalismo de estado.

A questão ainda pendente é a reação dos Estados Unidos. Logo depois da posse de Jair Bolsonaro, o astrólogo da Virgínia Olavo de Carvalho estrilou quando um grupo de deputados do PSL decidiu viajar para a China. Paralelamente, Steve Bannon, o Goebbels do neofasicsmo global, já declarou que o Brasil é o território decisivo da batalha entre Estados Unidos e China pela hegemonia global no século 21. No momento atual, Donald Trump vive seu pior momento e está ameaçado por um processo de impeachment. Mas será que ele irá mesmo permtir que o capitão Jair se desgarre? Para ficarmos no universo das metáforas bolsonaristas, Trump vai aceitar "diboas" levar um chifre de Bolsonaro? E justamente com Xi Jinping e Vladimir Putin, seus dois principais inimigos estratégicos? Aguardemos os próximos capítulos da suruba.


Fonte: Brasil 247

Deputados não aceitarão a renúncia de Evo e não reconhecerão auto-proclamada presidente da Bolívia

Revista Fórum

“Não se preocupem com o que está acontecendo porque é um show midiático e nada mais”, informou o deputado Rubem Chambi, que prometeu que a Câmara vai desconhecer a carta de renúncia de Evo Morales

A autoproclamação da senadora Jeanine Añez como presidenta da Bolívia promete mobilizar deputados do MAS, partido de Evo Morales, a desconhecer a renúncia apresentada pelo presidente boliviano na Câmara dos Deputados na quarta-feira (12). Confirmada a medida, a tomada de poder por Añez seria anulada.


O deputado Ruben Chambi declarou à TeleSUR que será convocada nesta quarta-feira, às 16h de La Paz [17h de Brasília], uma sessão na Câmara com o objetivo de declarar o desconhecimento da carta de renúncia apresentada pelo presidente Evo Morales e anular a autojuramentação feita pela senadora golpista.


“Amanhã, mais de dois terços vamos nos reunir e, por unanimidade, vamos rechaçar a carta de renúncia do presidente para que ele volte e reassuma todas as funções do Estado Plurinacional para levar adiante nosso processo de transformação. Não se preocupem com o que está acontecendo porque é um show midiático e nada mais”, informou Chambi em aúdio.


(...)

Bolsonaro detona Mourão e diz que “casou errado” ao escolher vice

O governo Bolsonaro tem nova crise política à vista, com a revelação do titular do Poder Executivo de que escolheu o vice errado. Recorrendo às suas metáforas típicas, Jair Bolsonaro disse que "casou errado" ao designar o general Hamilton Mourão para compor a sua chapa. "Eu casei, casei errado. E agora não tem mais como voltar atrás”, disse



Nota da jornalista Mônica Bergamo em sua coluna na Folha de S.Paulo informa que Jair Bolsonaro preferia o príncipe Luiz Philippe de Orleans e Bragança como seu vice, e não Mourão. 
A revelação de Bolsonaro foi feita diante dos deputados presentes na reunião desta terça-feira (12), em que anunciou sua saída do PSL e a decisão de criar um novo partido de extrema-direita.  


Fonte: Brasil 247

Bolsonaro acabou com seguro de acidentes de trânsito para atacar Luciano Bivar

Jair Bolsonaro editou uma medida provisória que extingue os seguros obrigatórios DPVAT e DPEM a partir de 2020, uma medida que atingirá os negócios do presidente do PSL, deputado Luciano Bivar (PE), o principal desafeto dele dentro do PSL. 
Bivar preside o conselho de administração da seguradora Excelsior, uma das credenciadas pelo governo para cobertura do seguro DPVAT. De acordo com relatório de auditoria da Líder DPVAT, de janeiro a junho de 2019, por exemplo, a empresa intermediou o pagamento de R$ 168 milhões em indenizações relacionadas ao seguro. O presidente do PSL adquiriu a seguradora nos anos 90.
A crise no PSL aumentou no mês passado, quando Bolsonaro pediu a um apoiador para "esquecer" o partido. Na ocasião, ele disse que Bivar está "queimado" (confira aqui).


O parlamentar teria apoiado o repasse de R$ 400 mil em verbas do fundo partidário para uma candidata "laranja" em Pernambuco. Maria de Lourdes Paixão, 68 anos, teria sido a terceira maior beneficiada com verba do PSL em todo o País. 
O Ministério Público de Minas (MP-MG) já denunciou o ministro do Turismo, Marcelo Alvaro, por causa das candidaturas laranjas.


Fonte: Brasil 247

Evo Morales chega ao México onde vai receber asilo político como refugiado por questões humanitárias

Segundo informações obtidas pelo diretor da Fórum, Renato Rovai, junto a dirigentes do Movimiento al Socialismo (MAS), na noite anterior, a Forca Especial de Luta contra o Narcotráfico, que é treinada por agentes do Drug Enforcement Administration (DEA) dos Estados Unidos, estaria armando emboscada para assassinar Evo


Após renunciar ao mandato para evitar um banho de sangue na Bolívia e ser caçado por opositores, Evo Morales desembarcou na madrugada desta terça-feira (12) no México, após viajar a bordo de um avião da Força Aérea mexicana.
De acordo com o governo mexicano, Morales poderá fazer a solicitação à Coordenadoria-Geral da Comissão Mexicana de Ajuda aos Refugiados (Comar), que emitirá uma resolução em até 45 dias.
A Secretaria do Interior ressaltou que a Secretaria das Relações Exteriores para já determinou a concessão do asilo político a Evo Morales. “A política de refúgio do governo do México é invariável e apegada aos princípios constitucionais e por razões humanitárias”, informou, em nota.
Segundo informações obtidas pelo diretor da Fórum, Renato Rovai, junto a dirigentes do Movimiento al Socialismo (MAS), a decisão de Evo deixar a Bolívia não foi pessoal.
Na noite anterior, a Forca Especial de Luta contra o Narcotráfico, que é treinada por agentes do Drug Enforcement Administration (DEA) dos Estados Unidos, estaria armando uma emboscada para assassinar Evo.
A bordo
Pelo Twitter, Marcelo Ebrard, ministro de Relações Exteriores do México informou sobre o momento do embarque de Morales na aeronave mexicana. Evo aparece com uma bandeira do México.
“O avião da Força Aérea Mexicana já decolou com Evo Morales a bordo. De acordo com as convenções internacionais atuais, está sob a proteção do México. Sua vida e integridade são seguras”, tuitou Ebrard.

Ya despegó el avión de la Fuerza Aérea Mexicana con Evo Morales a bordo. De acuerdo a las convenciones internacionales vigentes está bajo la protección del de México. Su vida e integridad están a salvo.
Ver imagem no Twitter

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Também pelo Twitter, Evo Morales se despediu do povo boliviano, dizendo que voltará com mais “força e energia”.

“Irmãs e irmãos, deixo para o México, gratos pelo destacamento do governo daquela cidade irmã que nos deu asilo para cuidar de nossas vidas. Dói sair do país por razões políticas, mas sempre estarei pendente. Em breve voltarei com mais força e energia”.

Fonte: Revista Fórum

Hermanas y hermanos, parto rumbo a México, agradecido por el desprendimiento del gobierno de ese pueblo hermano que nos brindó asilo para cuidar nuestra vida. Me duele abandonar el país por razones políticas, pero siempre estaré pendiente. Pronto volveré con más fuerza y energía.

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Bolsonaro oficializa nesta terça saída do PSL

Jair Bolsonaro decidiu mesmo sair do PSL. Ele convocou deputados do partido para uma reunião às 16h desta terça-feira (12), no Palácio do Planalto, com o objetivo de informar a sua saída. Decisão reflete a dificuldade que ele tem até de aglutinar o seu próprio partido


Jair Bolsonaro decidiu mesmo sair do PSL. Segundo informações da Revista Crusoé, ele convocou deputados do partido para uma reunião às 16h desta terça-feira (12), no Palácio do Planalto, com o objetivo de informar a sua saída. Foram convidados para o encontro tanto congressistas leais a Bolsonaro quantos os que são próximos ao presidente do partido, Luciano Bivar.


O  presidente nacional do PSL, Luciano Bivar, afirmou que o conservadorismo radical, representado pelo clã Bolsonaro, não tem mais espaço junto do liberalismo de parte da legenda.
“Você tem hoje um conservadorismo radical e você tem um liberalismo. Essas duas correntes provavelmente não podem viver sob o mesmo teto”, afirmou ele, durante participação no programa Em Foco, com a jornalista Andréia Sadi.
O racha entre Bolsonaro e o PSL aumentou no começo do mês passado, quando ele disse a um apoiador para "esquecer" o partido. Também disse que Bivar está "queimado". 
O presidente do PSL é acusado de participação em um esquema de candidaturas laranjas. Bivar teria apoiado o repasse de R$ 400 mil em verbas do fundo partidário para uma candidata "laranja" em Pernambuco. Maria de Lourdes Paixão, 68 anos, teria sido a terceira maior beneficiada com verba do PSL em todo o País. 


Fonte: Brasil 247

Rodrigo Maia culpa Bolsonaro pelo fracasso do leilão do pré-sal

Entusiasta da política neoliberal do governo Jair Bolsonaro, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), disse que o resultado do megaleilão do pré-sal nesta quarta-feira (6) gerou "frustração".


"É informação negativa sem dúvida nenhuma. A nossa expectativa era que o setor privado tivesse maior interesse. Agora vamos ver com os analistas do setor, o porquê o setor provado fugiu do leilão de hoje", afirmou Maia.

“O governo tinha a expectativa de arrecadar mais de R$ 100 bilhões e foi frustrado. Agora. Vamos ouvir as análises e vamos ver como o governo, recebendo essas análise, como trabalha para que o futuro não tenha o mesmo tipo de problema”, acrescentou o presidente da Câmara.


O leilão arrecadou R$ 69,96 bilhões. O governo esperava 106,5 bilhões. O leilão foi marcada pela falta de disputa e pelo protagonismo da Petrobras. Das 4 áreas oferecidas na Rodada de Licitações do Excedente da Cessão Onerosa, duas foram arrematadas e duas não atraíram propostas de interessados


Fonte: Brasil 247

Oposição protocola pedido de cassação de Eduardo Bolsonaro por apologia à tortura

Depois de ser alvo de uma notícia-crime no Supremo Tribunal Federal, o deputado Eduardo Bolsonaro será agora alvo de uma representação no Conselho de Ética para ter seu mandato cassado por apologia à ditadura militar.


A representação é protocolada na tarde desta terça-feira 5 por deputados de oposição, como PT, PSOL e PCdoB.

Para Marcelo Freixo (PSOL-RJ), o filho de Jair Bolsonaro fez uma "afronta à Constituição e ao Estado de Direito ao defender um novo AI-5 e devido ao discurso realizado no plenário da Câmara em que fez apologia ao golpe".

"Na semana passada, em entrevista à jornalista Leda Nagle, Eduardo Bolsonaro disse que se houver uma "radicalização da esquerda", o governo poderá editar um novo Ato Institucional Número 5 (AI-5) - em referência à medida mais restritiva do regime militar, promulgado em 1968.




Antes da entrevista, Eduardo havia subido ao plenário da Câmara para dizer que "a história poderia se repetir", em alusão ao golpe militar de 1964". Depois de forte reação das instituições, ele recuou e pediu "desculpas a quem porventura tenha entendido" que ele estivesse estudando o retorno do AI-5.


Fonte: Brasil 247

PSL quer expulsar Jair Bolsonaro

A guerra interna no PSL, partido de Jair Bolsonaro, chegou ao ponto da ruptura, com a determinação de amplos setores da sigla de expulsar de suas fileiras o atual ocupante do Palácio do Planalto


247 - Informações divulgadas nesta terça-feira (5) pela coluna Painel da Folha de S.Paulo destacam que as últimas declarações de Bolsonaro, de que deverá mesmo deixar o PSL e migrar para uma sigla nova, irritaram dirigentes do partido que ainda tentavam uma composição. 


Essa irritação levou a chamada ala do “deixa disso” a defender a expulsão de Bolsonaro.  A proposta de expulsão será levada ao presidente do partido, o deputado pernambucano Luciano Bivar. Essa ala do PSL vai cobrar uma posição de Bivar, apontando a ele o risco de perda de apoio.


Fonte: Brasil 247

OFICIAL: Protocolado pedido de impeachment de Bolsonaro por obstrução de Justiça no caso Marielle

Sérgio Rodas, Conjur - O Instituto Anjos da Liberdade apresentou, nesta segunda-feira (4), ao presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), pedido de impeachment do presidente Jair Bolsonaro (PSL). Para a entidade, Bolsonaro cometeu crimes de responsabilidade ao pegar as gravações da portaria de seu condomínio no Rio de Janeiro "antes que fossem adulteradas", ao ordenar que o ministro da Justiça, Sergio Moro, agisse para protegê-lo, ao atacar os delegados que cuidam das investigações do assassinato da vereadora Marielle Franco (Psol) e ao ameaçar não renovar a concessão de televisão da Rede Globo e cancelar as assinaturas do jornal Folha de S.Paulo.


Na petição, assinada pela presidente do Instituto Anjos da Liberdade, Flávia Pinheiro Fróes, a entidade argumenta que o militar reformado, ao ordenar que Moro tomasse medidas para protegê-lo nas investigações da morte de Marielle, praticou delitos contra a probidade na administração pública. A saber: “expedir ordens ou fazer requisição de forma contrária às disposições expressas da Constituição”, “infringir no provimento dos cargos públicos, as normas legais” e “proceder de modo incompatível com a dignidade, a honra e o decoro do cargo”, previstos, respectivamente, nos incisos 4, 5 e 7 do artigo 9º da Lei de Crimes de Responsabilidade (Lei 1.079/1950).


Quando sugeriu que o governador do Rio, Wilson Witzel (PSC), está manipulando as apurações do homicídio da parlamentar para tentar incriminá-lo e disse que o delegado que conduz o caso é “amiguinho” do líder fluminense, Bolsonaro cometeu os delitos previstos nos incisos 4, 6 (“usar de violência ou ameaça contra funcionário público para coagí-lo a proceder ilegalmente, bem como utilizar-se de suborno ou de qualquer outra forma de corrupção para o mesmo fim”) e 7 do artigo 9º da Lei de Crimes de Responsabilidade, sustenta a entidade.


Já ao contar que pegou as gravações da portaria de seu condomínio "antes que fossem adulteradas", o presidente, conforme o Anjos da Liberdade, alterou a cadeia de custódia da prova penal e praticou as infrações contra a segurança interna do país estabelecidas no artigo 8º, incisos 4 (“praticar ou concorrer para que se perpetre qualquer dos crimes contra a segurança interna, definidos na legislação penal”) e 7 (“permitir, de forma expressa ou tácita, a infração de lei federal de ordem pública”), da Lei dos Crimes de Responsabilidade.


A ameaça de não renovar a concessão de televisão da Rede Globo e o cancelamento da assinatura da Folha em todos os órgãos federais são ataques à liberdade de imprensa, afirma a ONG. Logo, delito contra o exercício dos direitos políticos, individuais e sociais de “violar patentemente qualquer direito ou garantia individual” previsto na Constituição.


Fonte: Brasil 247

Aliados de Bolsonaro preparam projeto para que ele possa mudar 4 ministros do STF

do PAINEL da Folha

O cenário de tensão institucional agravado na última semana por arroubos do clã Bolsonaro não impediu o presidente da Comissão de Constituição e Justiça da Câmara, Felipe Francischini (PSL-PR), de montar uma pauta explosiva. Até o fim dos trabalhos de 2019, ele quer discutir a proposta que reduz a idade de aposentadoria compulsória dos ministros do STF de 75 para 70 anos —e também a que prevê um mandato para corte superiores. O fim da Justiça do Trabalho é outro item da lista.



Fonte: Folha

Requião diz que 'é legítimo o pedido de impeachment de Bolsonaro'

O ex-senador Roberto Requião (MDB-PR) considera que é legítimo pedir o impeachment de Jair Bolsonaro, rebatendo opinião de que o ocupante do Planalto tem legitimidade e é necessário respeitar o resultado das urnas


O ex-senador Roberto Requião (MDB-PR) disse neste sábado (2), em Curitiba, que é legítimo o pedido de impeachment do presidente Jair Bolsonaro (PSL), informa o Blog do Esmael.



Presidente da Frente Ampla pela Soberania Nacional, Requião rebateu o presidente da Paraná Pesquisas, Murilo Hidalgo, para quem é preciso respeitar o resultado das urnas.
O pesquisador foi o entrevistado do sábado pelo Blog do Esmael.
“Não se pode respeitar [o resultado eleitoral] quando há fraude”, afirmou o emedebista, que relata o caso dele próprio como vítima de fraude eleitoral na eleição de 2018.
Para Requião, o processo de impeachment é saudável para a democracia brasileira.
“Ninguém votou pela privatização do pré-sal, da Petrobrás e pelo fim da aposentadoria com a picaretagem da reforma da previdência”, disse o ex-senador.
O processo de impeachment acaba sendo um “recall” dos eleitos, ou seja, são expurgados se estão fizerem diferente do que prometeram.

Fonte: Blog do Esmael

Aliança da esquerda com o centro pode cassar Eduardo Bolsonaro

A declaração do deputado Eduardo Bolsonaro em favor da edição de um "novo AI-5" como ameaça às forças democráticas e progressistas do país abre apossibilidade de uma luta política direta entre o clã de extrema-direita reunido em torno de Jair Bolsonaro e amplas forças políticas. No centro do embate estará o pedido de cassassão do deputado.


A possibilidade de punição foi levantada pelo próprio presidente da Câmara, Rodrigo Maia. Reportagem dos jornalistas Danielle Brant, Thiago Resende e Daniel Carvalho na Folha de S.Paulo destaca que o pedido da oposição para que o deputado federal Eduardo Bolsonaro seja cassado na Câmara servirá de teste para a força política do clã e dependerá de apoio dos partidos de centro que fazem parte do Conselho de Ética e Decoro Parlamentar da Casa.

O próprio presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ) levantou a possibilidade de punição ao deputado logo após suas ameaças de imposição de um "novo AI-5) no país. "A apologia reiterada a instrumentos da ditadura é passível de punição pelas ferramentas que detêm as instituições democráticas brasileiras", disse Maia em nota.


A oposição vai em bsca de apoio para a cassação, que dependerá inicialmente de apoio de partidos de centro no Conselho de Ética.

Dos 21 assentos, os partidos que se declaram contrários ao governo ocupam apenas 6 cadeiras. O PSL, legenda de Eduardo, tem 2 membros, indica a reportagem.

"A questão é política. Vamos ver como é que o centrão vai reagir a isso", afirmou Ivan Valente (PSOL-SP), líder do partido na Câmara.

Contrariamente ao que disse Eduardo Bolsonaro ao invocar a imunidade parlamentar no vídeo em que tentou consertar o teor da sua declaração, as regras da Câmara permitem abrir uma investigação contra parlamentares por causa de declarações que se enquadrem como quebra de decoro.


A luta política na Câmara decidirá se o processo avançará ou não, num rito que se afigura complexo até chegar ao plenário, que é a instância decisória.


Fonte: Brasil 247