O ministro Marco Aurélio Mello, do STF (Supremo Tribunal Federal), encaminhou à PGR (Procuradoria-Geral da República) a notícia-crime protocolada pelo PDT contra o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) por suposto desvio de recurso público. Na semana passada, o jornal Metrópoles mostrou que o governo federal gastou R$ 1,8 bilhão com alimentação.
É de responsabilidade do procurador-geral da República, Augusto Aras, investigar e propor eventual ação penal ao presidente. Na petição do PDT, o partido argumenta que os gastos são "desproporcionais à natureza dos produtos e à quantidade de pessoas que porventura os consumiriam".
Em 2020, o governo gastou R$ 15 milhões só com leite condensado, além de R$ 2,2 milhões em chicletes, R$ 8,9 milhões em bombons e R$ 31,5 milhões em refrigerantes. Com a repercussão do caso, o deputado federal e filho do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), Eduardo Bolsonaro, defendeu o gasto com leite condensado dizendo que o produto é "indicado a quem faz muitas atividades físicas e serve de base para a elaboração de vários outros alimentos comuns a mesa dos brasileiros como bolos". Segundo ele, a maior parte da compra de leite condensado foi endereçado ao Ministério da Defesa.
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