O Ministério da Educação do governo Bolsonaro vai mudar as regras do Fundo de Financiamento Estudantil (FIES) a partir de 2020. Além disso decidiu cobrar na Justiça, mais de 580 mil estudantes que devem o programa de financiamento estudantil.
As mudanças foram publicadas no Diário Oficial da União (DOU) no dia 27 de dezembro, pelo presidente.
O número de vagas que serão financiados pelo programa de financiamento estudantil cairá quase pela metade
De 100 mil financiamentos estudantis o número irá cair para 54 mil em 2021. O que vai levar a milhares de estudantes sem condições de entrar em uma universidade, adiar os planos de estudos.
O Ministério ainda falou que o número de vagas pode ser revista a cada ano.
A principal mudança nas regras para o Fies foi nas notas de corte para o candidato que quer solicitar o financiamento. Atualmente, é preciso ter média mínima de 450 pontos no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) e não ter zerado a redação. A partir do primeiro semestre de 2021, a nota média mínima permanece sendo de 450 pontos, mas a nota de corte da redação sobe para 400 pontos.
A mudança preocupa representantes do ensino superior privado, que afirmam que o programa pode sofrer uma desidratação do governo. Pois além de diminuir as vagas o governo deve cobrar 580 mil estudantes, que em débito com o programa em mais de um ano.
Quem quiser estudar agora, terá mais dificuldades em concluir o ensino universitário, principalmente alunos de baixa renda.
O governo Bolsonaro vai reduzir quase pela metade as vagas do FIES, adiando o sonho de milhares de jovens e famílias.
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