Efeito Bolsonaro: turismo estrangeiro no Brasil recua 5%

Não adiantou dispensar unilateralmente o visto para turistas norte-americanos. Ou o ministro da pasta se comportar como o Tatoo da Ilha da Fantasia na recepção da primeira leva de visitantes dos Estados Unidos dispensados da burocracia. Ou Jair Bolsonaro oferecer as mulheres brasileiras aos ávidos estrangeiros em busca de sexo. No primeiro semestre deste ano, informa a Organização Mundial do Turismo, os viajantes internacionais fugiram do Brasil. A queda no número de visitantes foi de 5% em relação ao mesmo período do ano passado, dado que fica pior quando comparado à alta de 4% no geral e 8% no Oriente Médio. Dentre as regiões e subregiões, só a América Latina registrou recuo.


O quanto da péssima imagem do País teria pesado neste resultado? Bolsonaro, sabe-se, não é um mandatário querido mundo afora. Suas diatribes contra líderes internacionais, os sucessivos micos, a destruição da Amazônia e o obscurantismo das políticas para educação e ciência horrorizam o planeta, do nascente ao poente, da Antártida ao Círculo Ártico. Não bastasse, o presidente esforça-se particularmente para atrapalhar o turismo, caso de suas declarações contra visitantes LGBTs, responsáveis por movimentar bilhões de dólares no setor. “O Brasil não pode ser um país do mundo gay, do turismo gay. Temos famílias”, declarou em abril.


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