“Esclarecemos, mais uma vez, que o ministro do Meio Ambiente Ricardo Salles não foi uma indicação do Novo e, portanto, não representa a instituição. O ministro foi escolhido e responde ao presidente Jair Bolsonaro”, afirma. “Não há qualquer interferência ou participação do partido na gestão do Ministério do Meio Ambiente. O ministro não mantém nenhum contato com o partido quanto aos seus planos, metas e objetivos para a pasta. Só temos conhecimento das suas ações quando divulgadas publicamente.”
Na tentativa de isolar o ministro, o Novo também alega que Salles não cumpre funções para a sigla e diz que, em 31 de maio, emitiu resolução que pede suspensão de partidários que ocupem cargos sem indicação da cúpula. No entanto, esta norma não pode ser aplicada a Salles por não ter efeito retroativo.
A sigla reforça ainda que possui instrumentos para punir filiados que desobedeçam às ordens do partido. “O Novo conta com o Conselho de Ética Partidária, um órgão colegiado e independente, apto a receber de seus filiados eventuais processos por descumprimento do Estatuto.”
Em um recado direto ao ministro, a legenda diz que quer postura de equilíbrio e diálogo de seus filiados. “Os mandatários do Novo no legislativo e executivo têm atuado com equilíbrio, diálogo e baseado suas políticas públicas e propostas em dados, fatos e evidências. Esta é a postura que esperamos de todos os membros do atual governo, em especial daqueles que são filiados ao Novo, como o ministro Ricardo Salles”, completa a nota.
Fonte: Carta Capital
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