O jornalista desenvolve seu argumento: “Guedes, ele mesmo, alçou a própria ingenuidade a categoria de pensamento — a expertise de homem bem-sucedido nos negócios não quer dizer muita coisa em Brasília, Washington ou Cabul — ao dar a impressão de que tinha a fórmula mágica para mudar a Previdência: o governo não entraria no tal “toma lá dá cá” que teria caracterizado outras gestões, faria acordo com os governadores, promoveria uma revolução descentralizadora no Orçamento e correria para a galera, ao som de ‘É cam-pe-ão’. E ai de quem, a exemplo deste escriba, ousasse dizer: ‘Ah, isso não funciona, não é assim’. Governadores não mandam em bancadas federais; acreditar nisso é uma tolice da inexperiência. Mudar o Orçamento, como pretende o ministro, depende de se estabelecer um amplo consenso no Congresso — e o mesmo vale para a reforma”.
E finaliza: “Pois bem! O Bolsonaro que foi eleito não vai conseguir fazer nada disso. O Bolsonaro que foi eleito não vai conseguir governar. O Bolsonaro que foi eleito já acabou. ‘Ah, ele vai cair?’ Não sei. Pode até ser que fique no poder um senhor chamado Jair Messias Bolsonaro. Se ficar, não será, felizmente, o que venceu a eleição. Aquele podia servir para vencer o PT — e não foi com meu voto. Mas não serve para governar. E não vai governar”.
Fonte: DCM
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Esse cara é uma comédia, vive errando: https://peruibenastrevas.blogspot.com/2019/03/bolsonaro-avisa-ao-vale-do-ribeira-que.html
ResponderExcluirAcabou. E acabou com a soberania brasileira.
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