Segundo reportagem do jornal Folha de S. Paulo, os recursos do fundo eleitoral, repassados pelo diretório nacional do PSL, foram usados na contratação da empresa Ale Soluções e Eventos, pertencente a contadora Alessandra Ferreira de Oliveira. Ela é a primeira-tesoureira do partido no Rio de Janeiro, que tem Flávio Bolsonaro como presidente estadual.
A Ale recebeu R$ 55,3 mil por meio de pagamentos feitos por 42 candidatos da legenda no Estado. Desse total, R$ 26 mil foram originários de 33 candidatas eu só receberam verbas por meio de repasses efetuados pelo diretório nacional do PSL. Do total de candidatas, 26 tiveram menos de 2 mil votos. Ainda segundo a reportagem, mais da metade dos R$ 2.857,14 enviados a essas candidatas acabaram repassados, em valores iguais de R$ 750,00 para a Ale e para um escritório de advocacia.
Parte da verba restante acabou beneficiando um irmão e um sobrinho de Valdenice, tesoureira do PSL no Rio. Seu irmão, Paulo Eduardo Rodrigues de Oliveira, recebeu R$ 1.350.00, enquanto Renan Meliga dos Santos, sobrinho do esposo da tesoureira, foi contratado por R$ 7.500 para atuar na locação de veículos.
Por meio de nota, o senador Flávio Bolsonaro disse que as candidatas puderam escolher livremente os profissionais responsáveis pela prestação de contas da campanha e que os preços praticados foram simbólicos.
"Ouvidas a maioria delas [ex-candidatas], restará evidenciada a verdade, ou seja, de que tudo se deu de modo transparente e em respeito às normas legais e éticas", diz o senador em nota.
Fonte: Brasil 247
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