Por Erick Gimenes, no Brasil de Fato – Líderes do Congresso fecharam acordo, nesta terça-feira (26), para que a discussão sobre prisão após segunda instância seja centralizada na Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que tramita na Câmara. Com isso, o projeto de lei (PLS) que trata do mesmo tema no Senado será engavetado.
Participaram da reunião em Brasília (DF) os presidentes do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), líderes partidários e o ministro da Justiça, Sérgio Moro.
A discussão veio à tona após a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) que possibilitou a libertação do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em 8 de novembro. Desde então, parlamentares contrários a Lula se movimentam para mudar as regras de soltura.
O caminho da PEC é o mais árduo para se chegar a uma decisão – depende de aprovação de três quintos das duas Casas, em dois turnos. Já um projeto de lei é aprovado por maioria simples. Por isso, um eventual resultado só deve sair em 2020.
O acordo gerou reação imediata de parlamentares "lavajatistas". O autor do projeto engavetado no Senado, Lasier Martins (Podemos-RS), disse que, para ele, a PEC e o PLS deveriam ir paralelamente aos plenários. “Líderes estão decidindo por minoria contra a ampla maioria das duas Casas e da população”, comentou.
Fonte: Brasil 247
quarta-feira, 27 de novembro de 2019
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