Os novos diálogos da Vaza Jato revelados neste domingo (8) pela Folha de S.Paulo, em parceria com o site The Intercept, revelam o conluio de parte do judiciário, do Ministério Público e da Polícia Federal para impedir que Lula assumisse a Casa Civil no governo Dilma Rousseff e estancasse a crise que levou ao golpe.
Mas, mais que isso, comprovam, mais uma vez, toda a prepotência, o ódio e a perseguição política a Lula e ao grupo liderado pelo ex-presidente por Sergio Moro, Deltan Dallagnol e seus comandados no MPF e parte da PF que se alinhou ao lavajatismo.
A reportagem mostra que as escutas de Lula vinham sendo acompanhadas havia mais de um mês – ao menos desde 9 de fevereiro de 2016 – e todos os áudios desprezados e mantidos em sigilo pela força-tarefa mostram que o ex-presidente relutou ao aceitar o convite de Dilma e mantinha diálogos com político, sindicalistas e outras esferas da sociedade, até mesmo com o então vice-presidente, Michel Temer, para encontrar caminhos para sanar a crise política e econômica por meio do diálogo.
Na única menção às investigações, Lula orientou seus advogados a dizer aos jornalistas que o único efeito da nomeação seria mudar seu caso de jurisdição, graças à garantia de foro especial para ministros no Supremo.
Mesmo assim, o ódio e a sanha de perseguição levaram procuradores, agentes e o delegado da PF, Luciano Flores, pinçarem 1min35s obtidos de forma ilegal das muitas horas de conversas gravadas de Lula e acionarem Moro para fazer um vazamento seletivo à imprensa e impedir que o ex-presidente assumisse a Casa Civil, como única alternativa para barrar o golpe parlamentar e mergulhar o Brasil de vez no caos político e econômico.
Fonte: Revista Fórum
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