Há um grande confronto político, espiritual e social em preparação, e ele terá grandes repercussões sobre o Brasil e a América Latina. De um lado estarão o Papa Francisco e a porção da Igreja Católica brasileira que lhe é fiel, provavelmente com protagonismo da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB). De outro, Jair Bolsonaro e as hostes fundamentalistas cristãs que conforma parte da base bolsonarista.
A confrontação acontecerá em outubro com repercussões ainda difíceis de dimensionar. Será em torno da Amazônia. Entre 6 e 27 de outubro acontecerá em Roma a reunião final o Sínodo sobre a Amazônia sob o título “Amazônia: novos caminhos para a Igreja e por uma ecologia integral”. Estarão em Roma 250 bispos e cardeais de todo o planeta e mais assessores, especialistas, líderes dos povos originários da Amazônia. líderes de movimentos sociais amazônicos, de ONGs e de outras religiões.
O próprio título da reunião indica os caminhos opostos entre o Bolsonaro e Francisco: este fala em "ecologia integral"; aquele, em devastação total.
O Sínodo foi convocado pelo Papa em outubro de 2017 e desde então sua preparação tem sido liderada pela Repam - Rede Eclesial Pan-Amazônica . A entidade é presidida por um homem de confiança do papa, o cardeal brasileiro dom Cláudio Hummes.
A constituição da e organicidade da Repam é, em si, mesma, um contraponto à maneira como o bolsonarismo enxerga a Amazônia.
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