Talvez por isso sejam tão fortes os rumores que começaram a circular nesta segunda-feira (16) de que a equipe médica responsável pelo tratamento do ocupante do Planalto, recomende que ele não viaje a Nova York, alegando que não se encontra plenamente recuperado da última cirurgia.
Oficialmente, o Ministério das Relações Exteriores confirmou que Bolsonaro fará o discurso de abertura da Assembleia Geral das Nações Unidas.
Mas os bastidores da Chancelaria e do Palácio do Planalto são percorridos por um medo pânico de que ocorram protestos oficiais e extra-oficiais se Bolsonaro subir à tribuna da ONU.
Já na semana passada, um grupo de 14 organizações brasileiras e internacionais divulgou uma carta aberta ao secretário-geral das Nações Unidas, Antonio Guterres, manifestando "indignação" com a participação de Bolsonaro na abertura da Assembleia Geral da ONU, pedindo que o líder do órgão multilateral o condene e o repreenda formalmente por suas declarações e ações contra os povos indígenas e relativas ao meio ambiente.
Há muitas razões que justificam o protesto contra o titular do Poder Executivo, que não se contém ao verbalizar expressões mal-educadas e agir de maneira agressiva contra aqueles chefes de Estado dos quais discorda.
Durante as últimas semanas, Bolsonaro se incompatibilizou com organismos internacionais e ofendeu líderes de países e até mesmo a esposa de um deles, no auge da crise provocada pelos incêndios na Floresta Amazônica.
A comunidade internacional sabe que estes incêndios se tornaram mais intensos neste ano por causa da desídia da gestão Bolsonaro, ligada à sua concepção de "desenvolvimento" que contém elementos devastadores para o meio ambiente.
Bolsonaro está cada vez mais isolado no palco internacional e suas companhias são cada vez mais reduzidas a líderes reacionários e imperialistas, entre estes o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu.
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