"Uma anistia bilionária que agradaria ao agronegócio virou uma preocupação no horizonte do presidente Jair Bolsonaro (PSL).
Ainda candidato, o capitão buscou apoio do poderoso setor e sinalizou apoio a um perdão de dívidas de produtores rurais e agroindústrias com o Fundo de Assistência ao Trabalhador Rural (Funrural), que é a contribuição previdenciária feita pelo agronegócio. A Receita Federal estima que essa renúncia fiscal pode atingir o montante de R$ 17,1 bilhões."
O Ministério da Educação (MEC) bloqueou, no final de abril, uma parte do orçamento das 63 universidades e dos 38 institutos federais de ensino. O corte, segundo o governo, foi aplicado sobre gastos não obrigatórios, como água, luz, terceirizados, obras, equipamentos e realização de pesquisas. Despesas obrigatórias, como assistência estudantil e pagamento de salários e aposentadorias, não foram afetadas.
No total, considerando todas as universidades, o corte é de R$ 1,7 bilhão, o que representa 24,84% dos gastos não obrigatórios (chamados de discricionários) e 3,43% do orçamento total das federais.
Segundo o MEC, a medida foi tomada porque a arrecadação de impostos está menor do que o previsto, e o dinheiro pode voltar às universidades caso ela suba. LEMBRE-SE: Bolsonaro perdoou R$ 17 bilhões em dívidas de ruralistas. Esse bloqueio de verbas se chama “contingenciamento”, atinge todos os ministérios e já foi aplicado em outros anos.
Fonte: Plantão Brasil
sábado, 18 de maio de 2019
Início »
Economia
» Dívida de ruralistas perdoada por Bolsonaro: R$ 17 bilhões | cortes na educação: R$ 2 bilhões
0 comentários:
Postar um comentário